NASA quer acabar com os “booms” nos voos ultra-sónicos

Os humanos já dominaram a arte de atingirem uma grande velocidade no céu. Na realidade, a tecnologia moderna tornou a velocidade do som algo trivial. No entanto há um grande problema associado a isto: o caraterístico boom que se ouve quando se ultrapassa esta velocidade.

Agora a NASA está a estudar um novo método para reduzir o barulho originado pelo boom ultra-sónico e vai utilizar a cidade de Galveston, no Texas, para os testes.

A NASA tem trabalhado arduamente para descobrir como é que um avião pode atingir uma velocidade ultra-sónica sem partir janelas e assustar as pessoas que estão no chão. Os testes terão como objetivo determinar quão eficaz é a nova tecnologia supersónica “silenciosa” da NASA e como se compara à mais tradicional.

Os muito audíveis “booms” são ondas de choque produzidas por um avião quando ultrapassa a velocidade do som. Os fatores que podem contribuir para que este boom seja maior, são a dimensão da nave especial e também a sua forma. Agora a NASA quer desvendar o segredo para conseguir voar de forma ultra-sónica mas sem grandes barulhos.

Depois da linha Concorde que atingia velocidades ultra-sónicas ter sido abandonada, a NASA está a utilizar um avião F/A-18 nos testes. Para que se possa acompanhar tudo, na terra e no ar, a NASA recrutou cidadãos que vão ajudar a esclarecer as diferenças entre a tecnologia antiga e a nova.

Segundo a NASA, assim que tudo estiver devidamente testado e for seguro voar dentro do espaço aéreo nacional, vai ser possível começar a fazer voos ultra-sónicos em comunidades selecionadas para se medir a reação dos residentes a eventuais ruídos”. Isto é algo que deverá acontecer para 2022.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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