Spotify prepara-se para apostar no vĂ­deo. ConcorrĂȘncia ao Netflix?

O Spotify confirmou esta semana que Dawn Ostroff vai juntar-se Ă  equipa responsĂĄvel por este serviço de streaming de mĂșsica.

Ostroff vai assumir o papel de Chief Content Officer, que Ă© como quem diz, Diretor de ConteĂșdos, e segundo o que foi revelado, “vai ser responsĂĄvel por todos os assuntos relacionados com as parcerias ao nĂ­vel de conteĂșdos do Spotify nos campos da mĂșsica, ĂĄudio e vĂ­deo”. O diretor executivo e co-fundador desta plataforma, Daniel Ek, preenche assim uma posição que estava vazia desde que Stefan Blom saiu da empresa em janeiro deste ano.

Embora isto possa parecer uma contratação bastante normal, existe algo a assinalar. Ostroff nĂŁo tem um grande histĂłrico no campo da mĂșsica, como era de esperar, considerando que a mĂșsica Ă© a caracterĂ­stica bĂĄsica disponibilizada pelo Spotify. Assim, Ostroff estĂĄ mais familiarizado com o campo do vĂ­deo.

Embora nĂŁo se saiba ao certo qual o motivo pelo qual Ostroff foi contratado, nĂŁo Ă© difĂ­cil percebermos que o Spotify estĂĄ a piscar o olho ao vĂ­deo. É verdade que o Spotify sempre foi mĂșsica. Ainda assim jĂĄ hĂĄ algum tempo  pairavam no ar indicaçÔes de que o Spotify tinha ambiçÔes mais grandiosas e pretendia diversificar os seus produtos e serviços para alĂ©m do ĂĄudio.

Sendo mais concretos, o Spotify gostaria de focar mais no vídeo e até jå o tentou fazer no passado. Serå que vamos ter um serviço centrado em clipes de vídeo para além das faixas musicais, ou poderemos assistir em breve ao nascimento de um concorrente do Netflix? Só o tempo o dirå.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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