Se há alguma coisa que Jurassic Park nos ensinou é que a seiva das árvores antigas é realmente muito boa a preservar os insetos. Apesar da riqueza da pseudociência e da ficção em Jurassic Park, a capacidade do âmbar em proteger as memórias do passado é verdadeira.
Os insectos tendem a ser as criaturas mais frequentemente descobertas no âmbar, no entanto por vezes aparecem outros animais. No ano passado, os investigadores mostraram ao mundo um pássaro quase completo que ficou preso neste pegajoso liquido de uma árvore, e agora temos outro animal para adicionar à lista. Num grande pedaço de âmbar de Mianmar, os cientistas descobriram o que se acredita serem alguns dos sapos mais antigos do mundo.
No âmbar, que foi encontrado numa área em que os cientistas acreditam ter sido uma floresta tropical foram descobertos quatro filhotes de sapo. Os espécimes bem preservados estão em tão boa forma que os cientistas puderam determinar que são inteiramente novos para a ciência. Entretanto foram criados modelos tridimensionais dos sapos para permitir aos cientistas estudá-los de perto, sem o risco de os danificar.
Os fósseis são os exemplos mais antigos de sapos tropicais alguma vez registados e viveram há 99 milhões de anos. Nessa época, a Terra era um pouco diferente e os dinossauros dominavam a terra. Esses anfÃbios modestos são muito parecidos com os sapos tropicais que vemos atualmente nas florestas tropicais.
Um facto interessante é que os cientistas não foram os primeiros a descobrirem esses fósseis em particular. Segundo a National Geographic, os colecionadores particulares chineses obtiveram os espécimes para as suas próprias coleções, mas optaram por doá-los para estudo.
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