De acordo com uma investigação interna da Google, menos de 10% das extensões submetidas à Chrome Web Store entre 2012 e 2015 eram maliciosas.
Contudo, a empresa continua focada na perseguição de quem tenta enganar o sistema com este tipo de extensões! Ao remover completamente a capacidade de instalar extensões fora da própria loja ‘Chrome Web Store’.
Jame Wagner, o gestor de plataforma de extensões do Google Chrome, anunciou hoje esta decisão com uma publicação no blog do browser.
O gestor de extensões, diz que este tipo de instalações criam um grande número de queixas! Bem maior do que as dos utilizadores da Chrome Web Store! Indicando um problema óbvio no popular browser.
“Enquanto tentámos resolver este problema nos últimos anos… Percebemos que a informação mostrada na descrição de cada extensão na ‘Web Store’ tem um papel crítico! Ao assegurar que os utilizadores tomam uma decisão informada, acerca da instalação de dito software.
Adicionando ainda que:
“Quando instalada através da ‘Web Store’. As extensões têm uma probabilidade significativamente mais pequena de ser desinstalada, em comparação com as que são instaladas de fora.”
Este tipo de instalação é normalmente provocada por código encontrado em alguns sites, que automaticamente activam a instalação de algumas extensões no Google Chrome. Esta nova mudança, faz com que o único local possível para instalação de extensões do Chrome, seja a Web Store.
A partir de ontem, instalações de fora para novas extensões foram banidas do sistema. No entanto, as antigas ainda podem ser instaladas desta maneira até ao dia 12 de Setembro de 2018, antes de serem automaticamente reencaminhados para a ‘Web Store’.
A partir de Dezembro de 2018, a API vai ser completamente removida. Por isso os administradores têm de assegurar que a instalação das extensões é feita a partir da Web Store até esta data.
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