A procura por vida extraterrestre vai ganhar um novo fôlego, como a agência espacial norte-americana anunciou num comunicado divulgado esta semana. O Satélite de Investigação de Exoplanetas (TESS) da NASA concluiu todas as certificações e está atualmente nos preparativos finais para ser lançado no dia 16 de abril a bordo do foguetão SpaceX Falcon 9.
Inicialmente previsto para uma missão de dois anos, o TESS ascenderá a uma órbita elíptica de 13,7 dias à volta da Terra. É uma órbita única e extrema que nunca foi utilizada antes. Segundo o site Space.com, esta órbita estável vai perimtir que o TESS permaneça no espaço durante décadas sem qualquer necessidade de correções de curso.
Equipado com quatro câmaras grande angular, o TESS poderá observar 85% do céu em redor ao mesmo tempo que procura por exoplanetas. Os instrumentos deste satélite vão conseguir mapear 26 “setores” diferentes do céu ao longo de um período de dois anos.
Especificamente, a TESS está à procura de um fenómeno chamado “trânsito”, ou seja, o que acontece quando um planeta passa à frente da sua estrela. A diminuição resultante no brilho pode ser observada e medida, dando aos astrónomos uma maior noção do tamanho e composição do planeta.
A TESS vai substituir o antigo telescópio Kepler, que em breve já não será possível manobrar. Ao contrário do TESS, o Kepler está em órbita solar e só pode efetuar observações numa direção. Ainda assim, o Kepler utilizou os mesmos métodos para descobrir mais de 2.600 exoplanetas. No entanto e como referimos observou apenas a mesma área do espaço, sendo que a maioria dos planetas estavam a mais de mil anos-luz de distância.
Agora resta-nos esperar pelos resultados.
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