Sesta artificial: Quer descanso sem dormir? Está a caminho!

Já imaginaste conseguir os efeitos de uma boa sesta sem sequer fechar os olhos? Parece ficção científica, mas é exatamente por aqui que anda a ciência. Um novo estudo revela que é possível replicar os benefícios de uma sesta através de estimulação cerebral, sem dormir um minuto que seja.

Seria incrível, especialmente para mim, que não consigo dormir uma sesta a não ser que esteja mesmo prestes a cair para o lado.

Sesta sem sono: o futuro está mesmo aqui?

Portanto, investigadores decidiram usar macacos treinados para realizar tarefas visuais bastante exigentes para tentar determinair alguns resultados. O que aconteceu? Alguns deles dormiram uma sesta rápida (na fase não-REM), outros apenas descansaram sem dormir. Resultado? Os que dormiram, saíram-se bem melhor nos testes seguintes.

Até aqui, nada de novo. Dormir faz bem, já sabemos. Mas o mais curioso foi perceber porque o cérebro ficou mais afinado. Muito rapidamente, depois da sesta, os neurónios estavam menos sincronizados entre si, e isso, curiosamente, aumentou a perceção visual e a capacidade de resposta dos animais.

Sono de laboratório: o cérebro entra em “modo sesta”

A seguir, os cientistas decidiram ir mais longe. Usaram pequenos impulsos elétricos de baixa frequência, muito similares aos que ocorrem naturalmente durante o sono não-REM, de forma a “enganar” o cérebro destes macacos. Estavam acordados… mas o cérebro reagia como se tivesse acabado de acordar de uma boa soneca.

Não é que resultou? Os macacos voltaram a mostrar melhorias claras nas tarefas visuais, tal como os que tinham mesmo dormido.

Botão de reiniciar o cérebro?

É aqui que a coisa começa a aquecer. A ideia é que um dia esta técnica seja usada em humanos, sem necessidade de eletrodos. Ou seja, está tudo a ser preparado para que esta estimulação seja feita de forma não-invasiva.

O objetivo? Ajudar quem não consegue dormir como deve ser, algo cada vez mais comum nos dias que correm, seja por stress, trabalho, ou qualquer outro motivo. Ou seja, uma espécie de “atalho” para o cérebro recarregar baterias, sem ser preciso perder tempo a dormir.

Algo extremamente interessante, porque além do descanso necessário, é também possível prolongar o nosso dia. Porém, não esquecer que o resto do corpo também precisa de descanso, não é só a nossa cabeça.

Conclusão!

A ciência está cada vez mais perto de criar alternativas reais ao sono tradicional. Já vimos experiências com estimulação de sonhos em fase REM, e agora temos as sestas artificiais. Não substitui ainda uma noite bem dormida, mas num futuro próximo… quem sabe?

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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