Parece coisa de filme ou série estranha da Netflix. Mas é bem real. Pela primeira vez na história, um bebé nasceu graças a um processo de fertilização controlado quase inteiramente por Inteligência Artificial. Sim, leste bem. A IA já ajuda a escrever textos, a desenhar imagens, a programar… e agora também a fazer bebés.
É a loucura!
Nasceu o primeiro bebé com ajuda total de Inteligência Artificial
Portanto, o feito foi conseguido pela Conceivable Life Sciences, uma startup da área da biotecnologia que criou um sistema automatizado de fertilização assistida. Desta forma, todo o processo foi controlado remotamente, e não só correu bem… como correu melhor do que o utilizado no dia-a-dia, ou seja, o tradicional.
IA + robótica = um bebé saudável!
No centro de tudo está uma técnica chamada ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides), onde um único espermatozoide é injetado diretamente num óvulo.
Isto normalmente é feito à mão, com instrumentos microscópicos, muita experiência, e claro, muita habilidade. Mas neste caso, a IA fez tudo sozinha. Isto desde selecionar o espermatozoide ideal com um laser, até à injeção final no óvulo.
Estamos a falar de 23 micro-passos realizados por robôs e coordenados por IA, com operações feitas remotamente entre uma clínica de fertilidade no México e outra instalação em Nova Iorque. O resultado? Cinco óvulos fertilizados, sendo que quatro resultaram em embriões viáveis.
Um deles deu origem ao nascimento de um bebé saudável, de termo completo.
É o futuro da medicina? Ou seja, isto pode ir muito além do “fazer bebés”?
Para muitos especialistas, este pode ser o futuro da fertilização assistida. A IA elimina o erro humano, padroniza o processo e pode torná-lo mais barato e acessível.
Claro que ainda falta muito caminho a percorrer, testes, validações, regulamentação. Mas com 18 milhões de dólares já investidos neste sistema, a Conceivable Life Sciences está pronta para acelerar rumo ao laboratório de fertilidade totalmente automatizado.
Isto é tecnologia real, com impacto real, e que pode mudar a forma como muitas famílias realizam o sonho de ter filhos. Por fim, resta saber se é possível adaptar para empregar em outros moldes.