ENGWE Engine Pro 2.0 review: e-bike com qualidade… e Preço!

O mundo das bicicletas elétricas continua a crescer e a melhorar, podemos até dizer que continua a acelerar, e uma das marcas que mais se tem destacado nas estradas (e redes sociais) é a ENGWE.

Dito tido, já tínhamos ouvido falar muito da EP-2 Pro, uma campeã de vendas na gama abaixo dos 1000€, que até tivemos a oportunidade de experimentar e analisar há alguns meses atrás.

Pois bem, desta vez tivemos nas mãos (e nos pés) a Engine Pro 2.0, a nova versão que sabe mais a topo de gama da casa. A experiência foi… surpreendente!

Primeiras impressões? Bem mais premium do que o esperado! (Pode comprar aqui)

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A bicicleta vem super bem protegida dentro da caixa de transporte.
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Vem com todas as ferramentas necessárias, e claro, o carregador.

Assim que tirámos a bicicleta da caixa, notámos que estávamos perante algo mais cuidado: design robusto, linhas discretas e agressivas ao mesmo tempo, bem como uma estrutura que inspira confiança.

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Engine 2.0, Engwe

A cor preta mate com detalhes gráficos bem integrados reforça o ar premium da coisa.

engwe engine pro 2.0: e-bike que surpreende pela qualidade… e preço!

O modelo vem com pneus 20×4.0 polegadas, que lhe dão aquele ar de “fat bike” musculada. A montagem até é simples, mas convém não deitar fora o manual, e para quem anda a dar os primeiros passos, pode também fazer sentido ver um vídeo no YouTube. Porque há pormenores que podem roubar tempo, e podem até criar alguma insegurança.

Mas, não é muito complicada de montar, e ao contrário de outras e-Bikes, até vem bem afinada.

Um motor que responde ao esforço (literalmente)!

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Engine 2.0, Engwe

A maior diferença para outros modelos está num detalhe técnico que, claro, muda tudo: o sensor de torque. Ao contrário dos sensores de velocidade (presentes em modelos mais baratos), este sensor ajusta a potência do motor consoante a força que aplicas aos pedais.

Ou seja, não basta pedalar só para “enganar o sistema”. Aqui, o motor ajuda quando realmente é preciso, e isto sente-se. O “embalo” é mais consistente. Ou seja, não vai andar aos soluços.

Além disso, a ENGWE Engine Pro 2.0 permite pedalar sem assistência, usar apenas o acelerador, ou ajustar o nível de assistência com os botões no guiador. Ou seja, tem sempre tudo ao seu dispor.

Em suma, a experiência é fluida e o comportamento da bicicleta adapta-se bem tanto a subidas como a estradas planas.

Suspensão dupla e travões à altura

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Este modelo conta com suspensão dianteira e traseira, algo ainda raro neste segmento. O que faz toda a diferença tanto em estradas esburacadas como em trilhos de terra. A travagem está a cargo de travões hidráulicos, que se portam mesmo muito bem, até mesmo em velocidades mais altas. Andei a mais de 30km/h e travei a fundo com os meus quase 100kg… Não se queixou!

Aliás, por falar em velocidade, a bicicleta vem limitada a 25 km/h de origem (cumprindo a norma europeia), mas pode ser desbloqueada até aos 45 km/h através de um pequeno “truque” nos botões do painel.

Potência e velocidade não faltam!

Autonomia? 

A ENGWE Engine Pro 2.0 traz uma bateria de 52V e 16Ah, o que permite percorrer entre 50 a 80 km, dependendo do tipo de utilização, peso do ciclista, pressão dos pneus e inclinação do percurso.

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Como sempre, os números batem certo. Com o meu uso, chegaria facilmente aos 60 quilómetros. Aqui vale a pena dizer que mesmo com a bateria a menos de 20%, a bicicleta mantém a força e a velocidade.

O que podia ser melhor?

Apesar de tudo, há pormenores que mostram que ainda há espaço para evoluir:

  • Luzes pouco potentes: são visíveis, mas não iluminam o suficiente. Num modelo premium, esperávamos algo mais eficaz.
  • Fios expostos: a parte inferior do quadro está cheia de cabos à vista. Mesmo com o mecanismo dobrável, outras marcas já conseguiram soluções mais limpas.
  • Chave sempre no quadro: para ligar a bicicleta é preciso inserir a chave num local pouco prático (por baixo do quadro, entre cabos) e… deixá-la lá durante a viagem. Já era tempo de pensar numa solução mais moderna, como NFC.

Engine Pro 2.0 vs Engine Pro 1.0 – Vale a pena o upgrade?

Sim, vale. As melhorias são visíveis:

  • Sensor de torque (mais controlo e conforto)
  • Bateria maior (52V vs 48V)
  • Mais binário (subidas mais fáceis)
  • Conjunto mais equilibrado e com melhor resposta

Se o orçamento permitir, a versão 2.0 justifica claramente o investimento extra.

Conclusão

A ENGWE Engine Pro 2.0 não é só mais uma e-bike com pneus largos. É um modelo bem pensado, sólido, com características técnicas que realmente fazem a diferença na estrada.

É muito provavelmente um dos modelos mais interessantes na gama dos 1500€. Ainda mais quando temos em conta que a ENGWE passa a vida a lançar campanhas que baixam este preço.

Em suma, esta e-bike entrega potência, conforto e autonomia com um toque de estilo. Além disso, sim, vais virar cabeças por onde passares.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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