Qualcomm já está a desenvolver a tecnologia sem fios 6G

Já lá vai o tempo em que carregávamos vídeos ou websites no telemóvel e demorava uma eternidade. Agora as coisas já não são assim graças à tecnologia sem fios 4G e sobretudo 5G que torna tudo tão rápido. Entretanto e como parece que a velocidade nunca chega, a Qualcomm já está a desenvolver a tecnologia sem fios 6G.

Ainda vai demorar mas a Qualcomm já está a desenvolver a tecnologia sem fios 6G que chega com algumas diferenças

No MWC Barcelona 2025, o fabricante de chipsets Qualcomm revelou os primeiros passos reais para tornar o 6G uma realidade. Embora só esteja disponível daqui a alguns anos, as bases já estão a ser lançadas.

Neste momento, o 5G tornou-se o novo padrão de conetividade móvel. É uma atualização massiva do 4G LTE – permitindo uma Internet mais rápida, chamadas de vídeo mais nítidas e jogos online mais suaves. É verdade que ainda não é perfeito. A cobertura 5G ainda tem um longo caminho a percorrer, especialmente em locais mais remotos. O 5G também sofre com o congestionamento da rede. Depois, há a questão da largura de banda limitada.

já pode utilizar a rede 5g+ da nos: o que muda?

Esses problemas só vão se agravar quanto mais usarmos aplicações que necessitam de uma grande largura de banda, como IA, jogos na cloud e VR/AR. No entanto, esses são problemas que a Qualcomm quer resolver desenvolvendo tecnologias 6G padrão, o que a empresa está a fazer este ano.

O que muda?

Uma das mudanças em relação ao 5G é que a IA será integrada ao 6G em várias camadas da rede.

Neste momento, as redes são fixas – transmitem sinais a níveis de potência definidos, independentemente do número de pessoas que as estão a utilizar. Com a IA, o 6G será capaz de se ajustar em tempo real, garantindo que obtém sempre o melhor sinal possível.

A Qualcomm também imagina a IA a utilizar-se em redes 6G de “gémeos digitais”. Os “gémeos digitais” são modelos virtuais de redes do mundo real. A IA da 6G fará o mesmo com as redes sem fios, evitando problemas como velocidades lentas ou quedas de ligação antes mesmo de se aperceber deles, prevendo-os e antecipando-os à medida que surgem.

Então, o que significa tudo isto para o utilizador final?

Significa que pode esperar por fluxos de Internet mais rápidos e mais suaves. Acabaram-se as interrupções, os atrasos imperceptíveis e, potencialmente, uma melhor duração da bateria nos seus dispositivos móveis. Uma vez que a IA optimizará a eficiência da rede, o seu smartphone não gastará energia à procura de sinais.

Claro que vai demorar algum tempo até que o 6G se torne tão omnipresente como o 5G. Países como a Coreia do Sul prevêem o lançamento do 6G apenas em 2028, mas é bom ver que empresas como a Qualcomm não perdem tempo a trabalhar nesse sentido.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.
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