Reinventar a roda nem sempre é fácil, especialmente quando se retira alguns pontos do campo da praticabilidade, para os meter em outros campos potencialmente mais interessantes, como é a realidade virtual ou realidade aumentada.
A Apple sabe que o iPhone é o seu produto mais importante, porém, também sabe que já não há muito mais a fazer para fazer crescer este produto. Além disso, apesar de ser uma ferramenta obrigatória nos dias que correm, o smartphone não vai durar para sempre. Algo vai aparecer para o substituir, da mesma forma que o telemóvel tradicional também foi substituido pelo smartphone. Desta forma, é preciso fazer algo de diferente, de forma a criar outros caminhos, para crescer em outros lados.
Mas… Não é por aqui!
Apple vendeu apenas 500 mil Vision Pro… Ah… e ninguém os usa!
Portanto, seja pela falta de praticabilidade, falta de apps, ou preço exageradamente alto, a realidade é que a Apple acabou por vender “poucas” unidades do seu Vision Pro. Estamos a falar de mais ou menos meio milhão de unidades vendidas desde o seu lançamento no início do ano, e talvez mais grave que isso, quem o comprou, não o está a usar, ou está a usá-lo cada vez menos.
Porém, isto ainda não é o fim do capecete de AR e VR da Apple. O Vision Pro foi apenas o início, e segundo a visão de Tim Cook, ainda há muito potencial neste tipo de produto. Aliás, segundo Cook, o capacete não foi feito para as massas, mas sim para quem quer tocar na tecnologia de amanhã… Hoje!
Mas aqui temos de salientar que isto não é um problema exclusivo à Apple. Todas as empresas que desenvolvem e produzem capacetes virados para o AR e VR, estão a passar por este problema. Quem compra acaba por não perceber o potencial do produto, e como tal, este acaba encostado em um qualquer canto da casa ou escritório.
Será que ainda não existem casos de uso para este tipo de produto? Ou a coisa só vai ser aceite quando o formato foi muito mais compacto, e por isso muito mais prático? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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