Como estamos fartos de dizer ao longo deste curioso mês de novembro, a DIGI veio mudar muita coisa no mercado de telecomunicações em Portugal. Mudar para melhor, porque, verdade seja dita, nunca se viu tanta concorrência saudável neste espaço como agora.
As operadoras estão em modo de alerta, ou até de pânico, a baixar preços, a oferecer dados, e acima de tudo, a tentar manter os seus clientes minimamente satisfeitos. É incrível ver o poder daquilo que é um mercado a borbulhar não é verdade?
Ainda assim, as 3 grandes continuam a fazer afirmações em uma posição de poder.
Altice veio dizer que tem trunfo contra a DIGI. Sabe qual é?
Nas últimas horas, temos visto algum falatório acerca de um pressuposto trunfo da MEO (Altice) face a tudo aquilo que a DIGI tem vindo a fazer no mercado Português. Algo interessante, especialmente depois de prestar alguma atenção ao discurso da CEO da MEO (Ana Figueiredo), que veio a público afirmar que não se estavam a “comparar maçãs com maçãs”.
Dito tudo isto, sabe qual é o trunfo da MEO face à DIGI?
É pura e simplesmente utilizar a sua submarca UZO, que por sua vez oferece pacotes extremamente parecidos aos da DIGI. Por vezes apenas onde a DIGI já existe, ou está a montar fibra. Ou seja, o trunfo não é mais que acompanhar aquilo que a concorrência fez, depois de anos de preços altamente inflacionados.
Claro que, na realidade, a MEO não precisa de fazer muito mais que isso.
Afinal, a UZO utiliza a mesma exata infraestrutura da sua marca mãe. Além disso, sendo uma marca estabelecida, tem área de cliente, um bom suporte técnico, e poucos bugs ou problemas estranhos à mistura.
Ainda assim, depois de décadas no mercado, vir dizer que igualar a oferta é um “trunfo”, é estranho e acaba por servir apenas para irritar ainda mais os consumidores, que por sua vez já estão extremamente revoltados.
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