Durante muitos e bons anos, se porventura quisesse um tarifário móvel com muitos dados, e algumas vantagens interessantes, teria sempre de olhar para as ofertas apontadas para os mais jovens, como sempre foram os tarifários Yorn (Vodafone), Moche (MEO) e WTF (NOS).
Estes tarifários são icónicos em Portugal, com muitas vantagens que não eram possíveis de encontrar nos tarifários para “adultos”. Aliás, durante muitos e bons anos (mais de 2 décadas), estes tarifários eram a única alternativa viável para os mais jovens. Sendo exatamente por isso que para aderir teria de ter menos que 25 anos de idade, ou pelo menos ser estudante.
Afinal, aqui poderia encontrar apps com dados ilimitados, uma boa quantidade de dados móveis extra, chamadas e SMS para dar e vender, bem como algumas coisinhas interessantes, como descontos em bilhetes de cinema, restaurantes, ou até serviços de streaming.
Mas… Com a chegada da DIGI, tudo mudou!
DIGI “matou” os tarifários para jovens!?(Yorn/Moche/WTF)
Sim, as 3 grandes (MEO, NOS e Vodafone) já andaram a atualizar estes tarifários jovens.
Porém, numa altura em que as suas marcas low-cost (Uzo, Woo e Amigo) já têm ofertas muito similares às da DIGI, estes tarifários que outrora eram de facto muito interessantes, estão agora apenas e só obsoletos.
Afinal, enquanto a DIGI e as “novas” low-cost começam a oferecer 100GB de dados móveis por 5€, ou dados móveis ilimitados por 7€, a Yorn e WTF aparecem com valores a começar nos 12€ mensais.
Isto em ofertas muito estranhos, porque a WTF está a oferecer 5 vezes mais dados que a rival Yorn. Aliás, toda esta “mini-guerra” acontece enquanto a Moche parece ainda estar a dormir à sombra da bananeira, com pacotes demasiado caros para nova “realidade” que a DIGI trouxe para o nosso mercado.
O que levanta a questão… Estes tarifários servem para quê em 2024, neste novo mundo Pós-DIGI?
Será que as vantagens “extra” como desconto em bilhetes de cinema, descontos em gelados, ou facilidade em aceder a serviços de streaming com alguns descontos à mistura compensam o preço exagerado, bem como a falta de dados móveis? Especialmente quando temos em conta que o público mais jovem quer dados acima de tudo. Dúvido muito!
Estamos a viver uma nova realidade nas telecomunicações em Portugal!
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