Android Auto: Google Maps recebe o que mais se esperava!

A Google acaba de lançar uma das actualizações de funcionalidades mais aguardadas para o Google Maps no Android Auto, tornando o Waze, a segunda oferta de navegação móvel da empresa, redundante neste espaço.

Android Auto: Google Maps recebe o que mais se esperava!

Se já utilizou o Waze no seu automóvel, provavelmente sabe que a sua principal funcionalidade é o sistema de comunicação de incidentes. Os utilizadores podem assinalar os perigos na estrada, incluindo acidentes, radares de trânsito e obras na estrada, para avisar os outros e tornar cada percurso mais previsível.

O Google Maps tem vindo a oferecer capacidades semelhantes há vários anos. No entanto, a comunicação de incidentes manteve-se exclusiva dos dispositivos móveis até ao início deste ano.

O sistema de comunicação de perigos foi lançado no CarPlay no início deste mês. Agora, a Google não dá aos utilizadores do Android Auto praticamente nenhuma razão para ficarem com o Waze, lançando a mesma atualização na sua app de eleição.

Os utilizadores podem comunicar os perigos do trânsito quando executam o Google Maps no Android Auto. O anúncio faz parte de um pacote maior de melhorias destinadas aos utilizadores, para já indianos, do Google Maps. Entretanto a Google não forneceu uma data prevista para a expansão a nível mundial.

No entanto, a Google explica que a capacidade de reportar incidentes rodoviários está disponível em todas as plataformas, nomeadamente Android, iOS, Android Auto e CarPlay.

O Google Maps e o Waze são atualmente as principais aplicações de navegação no Android Auto. Este último tem vindo a oferecer suporte para a comunicação de incidentes de trânsito desde a primeira versão disponível no carro. Esta funcionalidade tem sido a principal razão para os utilizadores escolherem o Waze em vez do Google Maps. Como tal, a Google ao lançar esta atualização pode tornar o Waze irrelevante.

Os rumores de que a Google poderia fundir o Google Maps e o Waze andam a circular na Internet há anos, mas o gigante das pesquisas nunca comentou publicamente este cenário. Será agora?