Como também aconteceu com outras fabricantes, a decisão da Mercedes de acabar com o investimento em motores a combustão (ICE) mudou de forma tão abrupta quanto o próprio mercado parece estar a mudar.
Afinal, apesar de manter uma grande aposta eletrificada, empresa necessita de compradores e os compradores ainda procuram o que mais gostam, e o que mais segurança e conforto dá para o dia-a-dia, o que no caso da Mercedes, é o famoso motor V8.
Um motor que a fabricante tentou substituir por uma motorização híbrida que aliava um motor 2.0L de quatro cilindros ao sempre popular apoio elétrico. Aliás, em boa verdade, a variante híbrida até é mais rápida nos testes de aceleração, mas… A verdade é que um motor V8, V10, V12 vai muito mais além da performance pura e crua. Estamos aqui a falar de sensações, barulhos, a forma como a potência chega ao solo e a forma como o condutor sente tudo isto.
Algo, que os motores mais pequenos, ou mais concretamente os motores elétricos ainda não conseguem oferecer.
Mercedes AMG quer continuar a produzir carros com motor a combustão! Até onde a lei o permita!
Ao contrário do esperado, a fabricante quer continuar em peso nestas ofertas e vai garantir evoluções para continuar a superar as duras regras Europeias.
Aliás, esta é uma decisão tomada após a própria empresa decidir reduzir o investimento apenas em carros elétricos, e ao que tudo indica, até as próprias datas ditadas pelos orgãos governativos poderão também mudar num futuro muito próximo.
- De momento, devido à fraca procura por carros elétricos, a data para o fim ficou incerta.
Agora é a Porsche! Metas elétricas são demasiado ousadas?!
Boas notícias?
Portanto, para uns sim, para outros nem tanto. Voltando à Mercedes, todas as novas informações apontam para que esta fabricante alemã investa muito mais dinheiro na tecnologia que dá vida aos motores ICE.
A ideia é mantê-los poderosos, mas muito mais eficientes. Se será possível manter esta “festa” durante muito mais tempo? Temos de esperar para ver. Vão aguentar até que as regras sobre as emissões ou outro tipo de lei obriguem ao contrário. Talvez mais interessante, temos de perceber se esta nova aposta na combustão se propaga a toda a gama da Mercedes, ou se vai ficar pelo Super-Premium e Desportivo.
Ademais, o que pensa sobre a nova reviravolta no mercado? Os elétricos já o conseguem convencer a longo prazo?
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