Como estamos fartos de dizer, apesar do enorme potencial que a Inteligência Artificial traz para cima da mesa, a realidade é que a grande maioria dos consumidores não faz ainda ideia do que significar ter IA presente nos seus computadores ou smartphones.
Por isso, como é normal, continuam a dar muito mais peso ao que é tangível. Ou seja, o nível de performance, e no caso desta nova geração de computadores portáteis Copilot+ baseados em processadores ARM, a incrível autonomia da bateria.
Consumidores não querem saber da IA… Mas querem bateria!
Portanto, o recente lançamento de portáteis Copilot+, que veio de uma colaboração entre a Microsoft e a Qualcomm, teve um resultado muito inesperado no gigantesco mundo dos portáteis Windows.
Afinal, apesar de o facto de a grande maioria do marketing estar focado nas capacidades IA destes aparelhos. A realidade é as máquinas estão a ser vendidas pela sua performance real, com uma grande primazia na autonomia da bateria.
Ou seja, caso não saiba, os primeiros computadores portáteis Copilot+ baseados nos SoC Snapdragon X, tiveram níveis de vendas extremamente interessantes, ao conseguir arrecar 20% da quota de mercado logo na sua primeira semana.
Mas, os consumidores que levaram estas máquinas para casa afirmaram que o seu objetivo era apenas e só ter mais bateria. O acesso às muitas funcionalidades IA que a Microsoft promete no seu novo e renovado Windows 11 foram apenas um “extra”.
IA tem potencial, mas está a crescer de forma lenta. Talvez demasiado lenta.
A verdade é, apesar da grande aposta na tecnologia, o mercado ainda não está pronta para uma implementação a sério de funcionalidades baseadas em Inteligência Artificial. Sendo exatamente por isso que, algumas empresas como a Adobe, Salesforce, etc… Andam a apostar na tecnologia, mas não têm ainda vontade de virar completamente o seu software para esta nova era.
Afinal, segundo vários analistas, em 2028, apenas 40% dos computadores vão ser compatíveis com IA. Por isso, não há pressa.
Entretanto, o mercado continua confiante, e na realidade, com a chegada iminente da série AMD Ryzen AI 300, e também dos chips Intel Lunar Lake, os computadores Copilot+ devem ficar apenas mais interessantes e prontos a conquistar o mercado.
No entanto, por enquanto, parece que a duração superior da bateria continua a ser o principal argumento de venda para os consumidores.
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