Isto é algo que está a acontecer a muitos serviços que outrora foram gratuitos e agora de algum modo começaram a ser pagos. Já sucedeu com várias apps de terceiros mas até temos exemplos da própria Google em que o espaço de armazenamento foi apertado e quem quiser mais do que 15GB para guardar, por exemplo, mais fotos tem de pagar. O mesmo acontece com alguns filtros no Google Fotos que só estão disponÃveis para quem tem um plano pago. Mas no caso do Google Maps Pro e caso surja este modelo o que poderá trazer uma versão a pagar?
Google Maps Pro: o que poderá trazer a versão a pagar?
Em primeiro lugar saiba que isto não seria uma novidade nas aplicações de navegação porta-a-porta. O Waze não o faz, mas existe outra app chamada Flitsmeister e muito utilizada lá fora que começou a ser paga. Mais especificamente de um momento para o outro colocou muitas funcionalidades acessÃveis apenas mediante pagamento. São exemplo disso, o suporte para Android Auto e CarPlay. Algo que custa cerca de 3 Euros por mês. Entretanto há outras coisas pelo caminho como a possibilidade de ter ajuda com a contestação de multas por 7 Euros. Mas e no caso do Google Maps Pro?
Em primeiro lugar várias pessoas acreditam que este modelo de negócio poderá chegar a outras aplicações de navegação, incluindo o Google Maps. No entanto, isto não será fácil de acontecer. Pelo menos com funções banais.
O que poderá estar disponÃvel
O Google Maps Pro poderia incluir funcionalidades que, de outra forma, não estariam disponÃveis na versão gratuita, incluindo a navegação para camiões. Se é um utilizador de longa data do Google Maps, provavelmente sabe que a aplicação está centrada nos automóveis de passageiros. Também inclui direções de transportes públicos e orientação a pé. Mas o Google Maps nunca suportou a navegação passo-a-passo para veÃculos de grandes dimensões, como camiões e autocaravanas.
O suporte para navegação em camiões é um dos principais pedidos de funcionalidades, mas a Google não parece estar interessada em expandir o Google Maps nesta direção.
Faria sentido numa versão Pro, em que os clientes teriam de pagar uma subscrição mensal, especialmente porque esta funcionalidade seria destinada a um nicho que não traria lucros para a Google. Poderia ter também capacidades mais ligadas à gestão de frotas para empresas.
Os perigos do plano premium
Colocar certas funcionalidades atrás de um pagamento poderia empurrar os utilizadores do Google Maps para outras aplicações ainda disponÃveis gratuitamente. Aliás o mesmo aconteceria a todas as aplicações de navegação de alto nÃvel atualmente disponÃveis gratuitamente, como o Apple Maps e o Waze.
Nenhuma das empresas-mãe explora um modelo baseado em subscrição, embora os seus planos possam mudar a longo prazo, especialmente à medida que procuram novas formas de rentabilizar o seu software.
A Apple está cada vez mais interessada em ganhar dinheiro com os seus serviços, mas, tendo em conta que o Apple Maps ainda está atrás do Google Maps do ponto de vista da funcionalidade, a empresa não pode dar-se ao luxo de colocar a sua aplicação atrás da sua barreira de pagamento.
Receba as notÃcias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!