A Google jĂĄ lançou resultados de pesquisa baseados em IA, conhecidos como visĂ”es gerais de IA ou ExperiĂȘncia geradora de pesquisa (SGE). Isto para todos os utilizadores nos Estados Unidos. A SGE tem como objetivo fornecer respostas diretas e resumos Ă s consultas de pesquisa, alterando potencialmente a forma como os utilizadores encontram informaçÔes online. E agora, a Google estĂĄ a adicionar-lhe anĂșncios. Ou seja, a Google conseguiu piorar ainda mais a pesquisa com inteligĂȘncia artificial!
Google piorou ainda mais a pesquisa com inteligĂȘncia artificial!
Com esta nova pesquisa, a IA da Google condensa a informação relevante, eliminando a necessidade de os utilizadores visitarem ligaçÔes externas. Embora a conveniĂȘncia das respostas imediatas seja uma clara vantagem, existem preocupaçÔes vĂĄlidas sobre se os utilizadores podem confiar plenamente na IA da Google para obter informaçÔes e sobre o potencial de desinformação se os resumos forem imprecisos ou incompletos.
AlĂ©m disso, a potencial diminuição do trĂĄfego nos sites Web resultante do facto de os utilizadores encontrarem respostas diretamente nos resultados da pesquisa Ă© motivo de preocupação devido ao impacto nas empresas que dependem da Google para obter visibilidade e receitas. Isto Ă© particularmente significativo. Ă que o modelo de receitas da Google se baseia, em grande parte, no facto de as pessoas verem e clicarem em anĂșncios relacionados com as suas pesquisas.
Bem, parece que o Google resolveu pelo menos a sua parte do problema.
No seu Ășltimo post, a Google anunciou que, em breve, irĂĄ testar anĂșncios de Pesquisa e de Compras nas visĂ”es gerais da IA para utilizadores dos EUA. Estes anĂșncios serĂŁo claramente identificados como “patrocinados” e aparecerĂŁo quando forem relevantes para a consulta e para a informação resumida. A Google afirma que os primeiros testes mostram que os utilizadores consideram estes anĂșncios Ășteis e assegura o seu compromisso de direcionar trĂĄfego valioso para editores e criadores.
A integração de anĂșncios nas visĂ”es gerais da IA pode suscitar preocupaçÔes adicionais. Especialmente se a IA generativa da Google tiver algum papel na decisĂŁo dos anĂșncios a apresentar. Para os utilizadores finais, seria como se voltĂĄssemos Ă estaca zero. Ou seja, com a introdução de anĂșncios a negar o objetivo original de utilizar a IA para fornecer resumos rĂĄpidos e organizados das consultas de pesquisa.
Basicamente a Google arranjou forma de nĂŁo se prejudicar a ela prĂłpria com a questĂŁo da publicidade. Assim quem vai sair mal disto sĂŁo os donos dos sites que perdem cada vez mais receita.
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