Caso não saiba, os smartphones e tablets Nokia que andavam por aí, não eram bem produtos daquela Nokia que todos nós conhecíamos, e que andou a dominar os anos 90 e início dos anos 2000.
Estes aparelhos eram na realidade produzidos pela HMD Global, que tinha alguns dos responsáveis da Nokia de antigamente, mas que obviamente, nunca teve as mesmas capacidades, ou sequer objetivos, da empresa Finlandesa original.
Por isso, para tentar passar esta página, e para mudar realmente de estratégia, a HMD decidiu desistir da Nokia para lançar aparelhos com o seu próprio nome. São interessantes! Porém, demasiado caros para o que oferecem.
Nokia desapareceu para dar espaço a algo… Sem sentido!
A HMD sabe que nos muitos artigos publicados ao longo dos últimos anos, os meios de comunicação sempre salientaram o nome da sua empresa, ao mesmo tempo que falavam da nova “geração” Nokia. Ou seja, o nome HMD não é uma novidade no mercado, e como tal, tem um grande potencial para ter sucesso.
Sendo exatamente por isso que a empresa decidiu lançar toda uma nova gama de aparelhos, com o seu próprio nome, com preços apelativos, e na realidade, com um grande foco na possibilidade de reparação dos mesmos.
Estes aparelhos vão ser lançados globalmente, com uma versão Norte-Americana a chegar um pouco mais tarde. Todos eles são focados na gama baixa do mundo Android.
Que smartphones são estes?
Porttanto, depois de anunciar o fim da marca Nokia no mundo dos smartphones, a HMD decidiu apostar numa “Gen 1” de aparelhos próprios, na forma dos HMD Pulse.
Logo à partida temos o HMD Pulse Pro com um ecrã HD+ (90Hz), duas câmaras traseiras, e um SoC Unisoc T606. A memória RAM anda entre os 4GB e 6GB, com o armazenamento a ser de 128GB, com a possibilidade de expansão a partir de cartões micro-SD. A bateria é de 5000mAh.
Além deste temos ainda o Pulse+, que que baixa as especificações das câmaras, e também a velocidade de carregamento.
Na gama mais baixa temos o Pulse, que baixa ainda mais as especificações técnicas da câmara, e também mexe no armazenamento interno.
Quanto aos preços, o mais caro anda nos 180€, o Pulse+ vai aos 160€, enquanto o Pulse fica pelos 140€.
São preços baixos, em aparelhos com uma qualidade de construção interessante. Porém, na minha opinião, preços demasiado altos para o hardware implementado. Isto sem contar com o facto de, na realidade, a HMD ser uma fabricante longe de ser uma referência.
Vamos ver como isto corre para a HMD.
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