O carro elétrico é obviamente diferente de um carro mais tradicional que tem como base um motor a combustão, sendo exatamente por isso que utilizamos tanta vez o termo “Revolução Elétrica”.
No entanto, sou muito honesto… Da mesma exata forma que sempre achei “parva” a mania de criar carros elétricos com linhas de design demasiado modernas, o que afastou vários consumidores deste mercado durante vários anos, também acho um bocado ridículo ter de inventar nomes para lançar novos modelos de carros elétricos.
Será que faz sentido abrir mão de nomes com tanto peso como Golf, Polo, Megane, Clio, Corsa, Astra, XC, etc…?
Eu acho que não, algumas fabricantes também acham que não, mas outras têm a certeza que este é o caminho a seguir. Curiosamente, algumas destas fabricantes também acreditam que existe espaço para os dois caminhos dentro da mesma gama de produtos… É uma confusão!
Carro Elétrico: Fabricantes continuam focadas em mudar nomes. Porquê?
Portanto, há alguns dias atrás, recebi um e-mail extremamente curioso da Volvo, a mencionar que alguns nomes de veículos já lançados iriam mudar de forma a clarificar a gama de produtos.
Assim, o XC40 100% elétrico que antigamente tinha a denominação ‘Recharge’ passa a EX40, isto enquanto o antigo C40 Recharge, que também era tratado como Recharge, passa para EC40.
No primeiro caso isto até pode fazer algum sentido, visto que a Volvo tem várias versões do XC40, e assim até acaba por complementar a gama EX onde já podemos encontrar o EX30 e o EX90. Mas no caso do C40… Só existia motorização elétrica. Mas ok, tudo bem, até é aceitável.
Ainda assim, uma pessoa fica a pensar…
O problema no meio destas mudanças de nomes, é que não existe uma “regra”, cada fabricante faz o que quer e bem lhe apetece.
Por exemplo, existe um e-Golf, mas também existe toda uma gama ID de carros 100% elétricos dentro da gama de automóveis Volkswagen. O Golf vai muito provavelmente desaparecer, com a sua filosofia a ficar para o ID.3, que é o carro elétrico mais parecido e que parece apontar para o mesmo segmento de mercado. Além da VW, temos também a Renault que há algum tempo atrás decidiu apostar forte e feio num Mégane 100% elétrico. Mas agora parece mais focada em trazer lançar outros modelos mais focados nas baterias. Isto em vez de aproveitar os nomes de antigamente, como é o caso do recentemente lançado Renault 5.
O que levanta uma questão… O que prefere? Quer ver uma gama 100% elétrica devidamente identificada, ou prefere encontrar o mesmo carro de sempre, com um “e” antes do nome, como era o caso do e-Golf, e ainda é o caso de alguns Peugeots elétricos como é o exemplo dos e-208 ou e-308? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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