Nenhum rei reina para sempre! Pois bem, BitTorrent, criado originalmente em 2001 pelo programador Brian Cohen, subiu ao estrelato graças ao seu incrĂvel e eficiente suporte ao protocolo de partilha de ficheiros peer-to-peer (P2P) que servia essencialmente para enviar e receber conteĂșdo atravĂ©s da Internet.
Como deve imaginar, os torrents ainda existem, e o BitTorrent tambĂ©m, porĂ©m… A sua força Ă© apenas uma fração daquilo que foi hĂĄ alguns anos atrĂĄs.
BitTorrent perdeu quase toda a sua força nos Ășltimos 10 anos!
Portanto, Ă medida que o consumo de dados na Internet continua a aumentar de ano para ano, o BitTorrent parece ter perdido muita da sua capacidade de mover dados.
Afinal, se hĂĄ 20 anos tĂnhamos um BitTorrent capaz de gerar cerca de 35% de todo o trĂĄfego da Internet, uma altura em que as aplicaçÔes P2P (eMule, BitTorrent, uTorrent, BTuga, etc…) eram as principais responsĂĄveis por trĂĄfego a sĂ©rio, hoje em dia as coisas jĂĄ nĂŁo sĂŁo bem assim.
Não só tornou-se mais normal dizer que não à pirataria (apesar do facto de ela estar agora a regressar em força), como outro tipo de aplicaçÔes começou a ganhar um outro tipo de importùncia.
Ou seja, a Internet mudou! Nesta altura do campeonato, a grande maioria do trĂĄfego vem do YouTube, do Netflix, Instagram e TokTok, etc… Curiosamente, a pirataria de conteĂșdo multimĂ©dia, apesar de ainda existir no lado P2P (Stremio), passou quase toda para o lado dos sites de streaming.
Os tempos mudaram, mas o BitTorrent continua com algum espaço!
Pois bem, se em 2013 o BitTorrent ainda era capaz de significar 1/3 de todo o trĂĄfego da Internet. HĂĄ dois anos ainda ocupava 10% de todo o trĂĄfego “upstream”.
Hoje em dia jĂĄ nem aparece no top 10, que Ă© agora populado por plataformas de streaming, de conversação online, etc…
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