Há uma razão pela qual os grandes nomes da história atribuem aos seus sonhos lúcidos as suas descobertas mais importantes. Uma empresa de tecnologia dos EUA desenvolveu um dispositivo inovador. Assim vai poder trabalhar enquanto dorme tudo graças aos sonhos lúcidos.
Atenção: a partir de 2025 vai poder trabalhar enquanto dorme!
O dispositivo Halo da Prophetic chegou para induzir um estado de sono em que o utilizador tem consciência de que está a dormir e a sonhar, permitindo-lhe assim controlar o que faz.
O Halo é descrito pela empresa como um “dispositivo de neuroestimulação não invasivo” que oferece “a derradeira sandbox para a resolução de problemas divergentes”.
A Prophetic afirma que o único fator que pode afetar a experiência do utilizador é a sua imaginação.
O dispositivo utiliza sinais de ultra-sons focalizados para ativar o estado de sonho. O fundador da empresa, Eric Wollberg, sugeriu que, uma vez num estado de sonho lúcido, os trabalhadores poderiam praticar demonstrações ou resolver problemas criativos em tarefas difíceis.
A página da empresa afirma: “Nos sonhos lúcidos, libertam-nos das leis convencionais da física. Gravidade, conservação da energia, conservação da massa.
“Há uma razão pela qual os luminares da história da ciência, da matemática e da arte atribuem aos seus sonhos lúcidos as suas descobertas mais importantes.”
A Prophetic angariou até agora mais de 1 milhão de dólares. Isto para desenvolver o produto. Entretanto diz-se que está a trabalhar com um dos designers do dispositivo Neuralink de Elon Musk.
A Fortune refere que, quando chegar em 2025, o dispositivo Halo custará entre 1 500 e 2 000 dólares.
Estudos sugerem que cerca de 70 por cento das pessoas terão sonhos lúcidos pelo menos uma vez na vida. Como tal muita investigação tem sido feita sobre a forma como este estado pode ser induzido.
Uma equipa da Universidade de Adelaide realizou um estudo em 2017. Deste modo testou três técnicas para tentar aumentar as hipóteses de ter um sonho lúcido, relata o Independent.
Assim a primeira envolvia que os participantes verificassem o seu ambiente várias vezes por dia. Isto para verem se estavam a sonhar. A segunda encorajava as pessoas a programar um alarme cinco horas depois de irem dormir e voltarem a adormecer para encorajar a fase REM do sono. Já a terceira pedia às pessoas que repetissem a frase “da próxima vez que estiver a sonhar, lembrar-me-ei que estou a sonhar” para si próprias.
Entretanto esta última técnica revelou-se extremamente eficaz, tendo 46% dos participantes afirmado que tiveram sonhos lúcidos quando a experimentaram.
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