Não é novidade para ninguém que a Microsoft quer empurrar o mundo dos computadores para um futuro mais poderoso e mais eficiente. Porém, isto não é assim tão simples quanto isso.
Como é que a coisa acontece? É muito simples na verdade! Basta aumentar os requisitos para a instalação e funcionamento do sistema operativo (Windows), e claro, parar com o suporte para as versões mais antigas do SO.
É isto que a Microsoft anda a fazer nos últimos anos, e deverá continuar a fazer nos próximos tempos. Porém, é algo que pode vir a trazer algumas consequências nefastas para o mercado, e possivelmente até para o meio ambiente.
Windows 11 e 12 vão reformar mais de 240 milhões de computadores
Portanto, investigadores apontam agora para cerca de 240 milhões de PCs prontos a ir para uma lixeira ou centro de reciclagem num futuro muito próximo.
Mais concretamente, quando a Microsoft deixar de suportar o Windows 10 com novas atualizações (2025~2028). Uma estratégia que apenas deverá ficar mais “pesada” quando o Windows 12 for lançado para o mercado algures durante o Verão de 2024.
Como dissemos em cima, a Microsoft quer que o ecossistema fique mais poderoso, eficiente e acima de tudo isto… Seguro! Mas, como deve imaginar, isso só é possível com uma renovação “à bruta” do hardware presente em casa dos utilizadores, e mais concretamente nos escritórios das empresas.
Isto acaba por ser curioso. Afinal, o que não faltou ao longo dos anos foram máquinas a ficar obsoletas, o que também resultou num investimento nas técnicas de reciclagem.
- Será que estamos prontos para uma gigantesca renovação tecnológica?
É assim tão problemático enviar tantos milhões de computadores para o lixo nos tempos que correm?
De forma muito resumida, tendo em conta as estimativas dos especialistas e analistas, o fim do suporte ao Windows 10 poderá enviar cerca de 240 milhões de computadores para o “lixo”.
Isto significa cerca de 480 milhões de kg de ‘lixo eletrónico’. Mais concretamente, isto significa mais ou menos algo similar ao envio de cerca de 320 mil automóveis para abate.
Porém, nos tempos que correm, já existem centros de reciclagem extremamente avançados, capazes de aproveitar componentes, e claro, muitos dos elementos raros que servem de base a qualquer produto tecnológico (lítio, cobalto, cobre, ouro, etc…) que dão vida a baterias, ou outros componentes importantes.
Também existe a capacidade de reciclar todo o plástico, bem como o alumínio.
Será assim tão “errado” querer levar o mundo tecnológica mais para a frente? Isto desde que se consiga aproveitar muitos dos materiais para criar outros produtos igualmente mais avançados, como novos PCs, smartphones, ou até carros elétricos?
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