Quer trocar de carro? Mas… Qual é a melhor escolha?

Estamos a viver uma altura extremamente interessante no mundo automóvel, porque estamos mesmo a chegar ao momento em que a revolução elétrica vai começar a ganhar um novo fulgor!

Basta olhar para o número de anúncios à volta de carros elétricos entre os 20 e 25 mil euros, isto por parte de várias marcas de referência do mundo auto. Promessa que vão de encontro a um gigantesco entusiasmo por parte dos condutores que por sua vez se sentem finalmente um pouco mais descansados, por existir a possibilidade de adquirir um bom automóvel elétrico sem serem obrigados a vender um rim no mercado negro.

Mas… Isso não significa que a escolha seja fácil nos tempos que correm.

• Condutores mantêm o carro mais tempo? Ford Focus domina!

Quer trocar de carro? Boa! Mas… Qual é a melhor escolha?

Portanto, nos tempos que correm, não é fácil para um condutor “leigo” escolher uma nova viatura para o seu dia-a-dia. Especialmente para o condutor Português, que está habituado a comprar um carro em segunda mão, para depois o usar e abusar até este ter de ser encostado.

Felizmente ou infelizmente, o mundo automóvel mudou e a eletrificação é agora a palavra de ordem. O problema é que tudo está extremamente caro, e ninguém sabe muito bem qual é o caminho certo. O que se pode fazer? Vamos por partes!

1. Querer vs Precisar

Ter um carro grande, como é agora a moda dos SUV, pode ser algo bastante aliciante para quem quiser comprar um veículo novo em 2023 ou 2024. Mas, como a procura está no lado dos SUV, temos demasiados modelos inflacionados.

Precisa mesmo do espaço extra? Vive longe do trabalho e quer algo que lhe permita algum conforto em viagens mais longas? Ou pode viver bem com algo mais compacto e com consumos mais baixos?

Quer um carro elétrico? Já existem modelos incríveis… Mas está disposto a pagar o preço de um modelo mais a sério, quase sempre acima dos 50 mil euros?

Tenha em conta o seu orçamento, e daquilo que realmente precisa nos tempos que correm. Por vezes optar por um carro mais compacto, menos premium, pode significar alguma poupança.

2. Olhe bem para marcas alternativas e seu modelos!

Ainda graças ao impacto da crise de chips, e inegavelmente a alguma ganância por parte das fabricantes, a grande maioria dos veículos a sair das linhas de produção são hoje em dia modelos com maiores margens de lucro.

Pesquise bem o mercado, leia reviews, veja vídeos, e não tenha medo de optar por marcas menos conhecidas ou menos premium.

3. Não sabe o que comprar? Olhe para usados mais antigos.

Se não vê soluções para o seu caso no mercado, opte por olhar para as plataformas de vendas de carros usados, e arranje um veículo de “transição” para os próximos anos. Apesar de tudo estar muito caro no mundo automóvel, ainda existem algumas boas oportunidades, especialmente em veículos mais antigos.

Porém, não compre um carro sem saber o seu historial. Ou melhor, peça a ajuda ao seu mecânico de confiança quando chegar a altura de avaliar o veículo que escolheu.

4. Elétrico usado?

Esta é uma alternativa que mete algum medo, mas começa a ser viável para alguns utilizadores.

Um elétrico usado, porque ainda existem muitas dúvidas à volta da saúde das baterias, pode reter mal o seu valor de mercado. Como tal, podem existir alguns bons negócios à sua espera.

Especialmente porque hoje em dia já encontra elétricos muito bem equipados, com pouco uso, ao mesmo preço de modelos a gasolina novos.

Óbvio que não vai encontrar um elétrico incrível a 15 mil euros, especialmente num mercado inflacionado como este. Mas vale a pena pesquisar um pouco. Porém, como é óbvio, faz todo o sentido pedir o histórico do carro, e se possível fazer testes à bateria.

5. Tenha paciência!

O mercado automóvel de hoje em dia não tem tanta escolha como antes da pandemia. Além disso, não existe previsão para que as coisas melhorem.

Por isso, se realmente quer comprar um carro nesta altura do campeonato, tem de ter muita paciência, fazer muita pesquisa, fazer uma boa lista de alternativas, para depois começar a fazer propostas.

Porém, também tem de estar pronto para se mexer rapidamente. Se aparecer um bom negócio, dê corda às sapatilhas! O que é um bom negócio? Bem, é um veículo que lhe sirva as suas necessidades atuais, e que lhe dê demasiadas dores de cabeça quando chegar a altura de pagar contas.