A aposta da fabricante japonesa no seu elétrico compacto Honda E, veio trazer ao mercado uma oferta cativante com particularidades bastante fora do comum. Ao fim ao cabo, o Honda E é um carro que consegue virar cabeças quando passa, umas agradadas pelo seu especto para nós adorável, enquanto outras ficam apenas a questionar-se o que aconteceu ali, tal é a mistura de modernice com linhas retro.
Já tivemos o prazer de testar este pequeno, divertido e arrojado Honda E, conheça-o aqui.
Por isso, sabemos que contamos aqui com uma oferta com um interior arrojado, com cerca de 6 ecrãs à sua disposição, incluindo até o espelho retrovisor central. Aliás, falando em espelhos, pode perceber desde já que não existem espelhos retrovisores laterais, sendo substituídos apenas por câmaras e ecrãs.
Algo que chamou a atenção na altura do lançamento, mas que também parece ter sido estranho demais para o mercado atual.
Fim do Honda E marcado para Janeiro!
Ora bem, existem várias causas para o Honda E durar tão pouco tempo no mercado, apenas 3 anos. No entanto, isto são consequências de uma Honda com demasiada pressa, e com mais olhos do que barriga. Afinal de contas, apesar de ser um “carrito” interessante, o Honda E peca em dois sítios extremamente importantes, o seu preço de aquisição, e sua autonomia total.
No primeiro ponto o Honda E trouxe consigo um valor demasiado alto, visto que atualmente começa a partir de 43.000€ no site da Honda. Um valor que faz com que o EV não seja carne, nem peixe… É algo estranho. Porque é mais caro que as opções low-cost, mas também não é tão caro quanto as opções premium. É um carro tecnologicamente evoluído, mas é também um “brinquedo” que não serve para veículo principal.
Afinal, estamos a falar de um carro elétrico a começar nos 43 mil euros com uma autonomia que ronda os 200km por carregamento. No nosso teste, deu para notar uma baixa eficiência, é um 100% elétrico que “bebe muito” ao rondar os 18kWh a cada 100 km percorridos. Algo que nos impressionou bastante pela negativa, na altura, tal é o seu perfil.
Em suma, sempre se olhou para o “E” como o principio de algo para a Honda. Mas parece que não. É mesmo o fim.
Assim, com ofertas no mercado do mesmo tamanho a oferecer muito mais autonomia a preços mais baixos, o fim do Honda E não vai estranhar demasiado. Ainda assim, a empresa não deixa de impressionar com as suas novas ofertas 100% elétricas e eletrificadas a caminho das estradas.
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