O trabalho de otimização das aplicações originais da Google para tablets e dobráveis continua a todo o gás. De facto, muitas aplicações da gigante dos motores de busca estão cada vez mais adaptadas a esta realidade. Dito isto, agora é a vez do Gmail passar a abrir links e outros anexos num modo de ecrã dividido, quando estiver num tablet ou dobrável.
Gmail tem novidades para quem está num dobrável ou tablet
Quando se dá um clique numa hiperligação num e-mail, esta abre-se numa janela lado a lado (separador personalizado do Chrome) em vez de ocupar todo o ecrã. A vista de duas colunas do Gmail é reduzida para ocupar a metade esquerda do ecrã, com a barra lateral da caixa de entrada a dar lugar apenas ao corpo da mensagem. As ligações do Google Docs e do YouTube também abrem nas respectivas aplicações à direita.
Se encolher um pouco a página Web, o Gmail volta à sua interface de utilizador para tablets, com três colunas de informação. O comportamento de ecrã dividido do Gmail está amplamente implementado hoje em dispositivos de ecrã grande como refere o site 9to5Google. Assim é uma questão de experimentar para ver se já recebeu.
Entretanto isto segue-se ao suporte multi-instância no Google Drive, Docs, Sheets e Slides, com a equipa do Workspace a fazer um trabalho particularmente bom na otimização das aplicações.
Mas há mais novidades no Gmail e não dizem apenas respeito à interface e a novidades num dobrável ou tablet.
Para reduzir o spam que os utilizadores do Gmail recebem, a Google está a apontar armas a quem o envia e a introduzir novas funções, como o cancelamento direto de subscrições que chega no próximo ano.
Gmail tem mais duas armas para acabar com o spam!
Os remetentes em massa são classificados como aqueles que enviam mais de “5.000 mensagens para endereços Gmail num dia”. Estes e-mails comerciais terão de oferecer uma ligação de cancelamento de subscrição com um clique. Para além disso tem de ser claramente visÃvel no corpo da mensagem, e processar esse pedido no prazo de dois dias.
A Google afirma que “muitos remetentes em massa não protegem nem configuram adequadamente os seus sistemas”. Assim vai exigir-lhes que autentiquem os e-mails com DKIM (e SPF) para que o endereço “De” seja mais difÃcil de falsificar/impersonalizar. A norma DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting, and Conformance) também tem de se configurar. É algo também necessário para que os logótipos oficiais das empresas apareçam numa mensagem e a marca de verificação azul.
Ao instituir uma alteração relacionada no ano passado que exige que “os e-mails enviados para um endereço Gmail tenham alguma forma de autenticação”, a Google viu o número de mensagens não autenticadas recebidas pelos utilizadores do Gmail diminuir 75%.
O Gmail também implementou um limite claro da taxa de spam que os remetentes devem manter. Isto para garantir que os destinatários do Gmail não são bombardeados com mensagens indesejadas”. Isto refere-se especificamente a uma percentagem de taxa de spam inferior a 0,3%. A Google afirma que esta medida é a “primeira do setor”.
Entretanto a Google está a trabalhar com parceiros, como o Yahoo. Tudo para que estas medidas se tornem padrões para todos na indústria:
“Independentemente do seu fornecedor de correio eletrónico, todos os utilizadores merecem a experiência mais segura possÃvel”, afirma Marcel Becker, Responsável de Produto do Yahoo. “No mundo do e-mail, isso exige que todos trabalhemos juntos. Assim a Yahoo está ansiosa por trabalhar com a Google e com o resto da comunidade de correio eletrónico para tornar estas alterações de senso comum e de grande impacto no novo padrão da indústria.”
Entretanto estas polÃticas têm de chegar até fevereiro de 2024. Caso contrário os remetentes em massa poderão ser assinalados pelos filtros de spam do Gmail e/ou bloqueados nas caixas de entrada.
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