Qual foi um dos jogos mais vendidos e adorados da antiga geração de consolas liderada pela PlayStation 4? Foi Spider-Man claro. Um jogo capaz de misturar muito daquilo que jogos anteriores da saga foram capazes de oferecer de bom, num espaço aberto, expansivo, e por vezes até vivo.
Tudo isto ao mesmo tempo que a equipa de desenvolvimento foi capaz de contar uma história extremamente apelativa, quase capaz de nos meter dentro do próprio jogo, a sentir os mesmos sentimentos das personagens a aparecer no ecrã.
Era um jogo que se sentia, e ainda se sente, como uma expansão ao Universo de Homem-Aranha, quase como se fosse um filme em que nós conseguimos ter um impacto direto.
É uma receita que não parece precisar de muitas mudanças, ou de novos ingredientes, certo? Sem dúvida!
Ainda assim, Spider-Man 2 parece com algumas inovações capazes de lhe meter um gigante sorriso no rosto.
É um dos primeiros jogos pensados desde início para a PlayStation 5, algo que se nota logo a partir dos menus iniciais, e apenas melhora a experiência de jogo em todos os seus pontos.
Na minha mais honesta opinião, este é o melhor jogo Spider-Man de sempre, e provavelmente um título que vai definir esta estranha geração de consolas.
(Análise) Spider-Man 2: Mesma receita, sabor ainda mais incrível!
Portanto, dizer mais do mesmo é quase sempre um exagero, especialmente quando é levado de uma forma negativa. Afinal de contas, provavelmente como você, estou sempre pronto a comer mais da minha comida favorita, ou a fazer mais alguns minutos do meu desporto favorito.
Spider-Man 2 é muito isto, é mais do mesmo, mas é um mais do mesmo com muita evolução à mistura!
Como explicar tudo isto de forma simples?
No fundo, este novo lançamento é um pouco como aquilo que aconteceu com God of War Ragnarok, que se sente como uma expansão ao incrível jogo de 2018. Ou seja, Spider-Man 2 sente-se como uma continuação ao primeiro jogo, agora com melhorias na fluidez de movimentos, gráficos aprimorados, novas mecânicas de combate ou até de viagem.
Pode deixar de jogar o primeiro título, e começar logo a jogar o segundo, vai sentir-se em casa! Aliás, vai sentir que vai evoluir a partir do momento em que ficou, o que na minha opinião não é nada fácil de conseguir fazer nestas passagens de um capítulo para o outro.
Entretanto, uma das coisas mais interessantes deste jogo, passa muito pelo facto de agora termos dois Homem-Aranha a trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo. Como é que isto aconteceu? O tempo passou, e ambas as personagens evoluiram como heróis, mas também como seres humanos. Como tal, têm uma espécie de parceria de irmãos, mas também de Mestre e Pupilo.
Aliás, neste segundo capítulo da saga, vamos entrar muito mais na mente de Miles Morales, para perceber de onde vem todo o seu sentido heróico, e o porquê de ser tão “bom rapaz”.
Curiosamente, vamos até descobrir uma parte mais sombria de ambos os ‘aranhiços’.
Dito tudo isto, consegue imaginar um mundo em que anda de teia em teia, a sobrevoar a cidade, e do nada vê o seu colega Spider-Man à bulha com vilões? Com a possibilidade de entrar na acção? Isto vai acontecer muitas vezes!
Entretanto, na componente gráfica e fluidez de jogo, é inegável que tivemos muita atenção ao detalhe, finalmente num jogo capaz de tirar partido de todas as potencialidades da PlayStation 5. Como? Bem, a equipa de desenvolvimento focou-se apenas e só na plataforma mais recente, deixando a velha PlayStation 4 para trás. O que é uma pena, porque isto é um claro sinal de que a velha consola está finalmente a ser deixada para trás.
Porém, é também algo de muito positivo, porque resultou num jogo muito mais estável, consistente, com muito mais tecnologia e fluidez à mistura. Afinal, além da jogabilidade ter subido de nível, é também notório que os gráficos e efeitos de luz estão muito mais apelativos ao olhar. Viajar pela cidade, a voar (sim, Spider-Man consegue agora “voar”), ou de teia-em-teia, é absolutamente incrível!
Sendo ainda preciso salientar as muitas definições gráficas que o estúdio deixou abertas para os jogadores personalizarem a sua experiência de jogo até ao detalhe. Quer mais detalhe gráfico? Força! Quer mais fluidez? Porreiro! Vá por aí.
Fica tudo à escolha do jogador.
Conclusão
É difícil fazer uma review a Spider-Man sem entrar no lado da história, porque é uma componente tão importante numa experiência Single-Player como esta. Por isso, quer acabar esta pequena review a dizer que… Se tem uma PlayStation 5 em casa, este é um jogo completamente obrigatório.
Este é um dos primeiros jogos da PS5 com o potencial de vender consolas sozinho. O que claro está, se deve muito ao facto de ser um verdeiro exclusivo para a consola mais recente da Sony, mas, como deve imaginar, é obviamente muito mais graças ao facto de ser um jogo incrível.
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