Smartphone durante 7 anos? Este é o estado!

Ontem falámos um pouco sobre a grande aposta da Google no lado do software, que além de servir de chamariz para os seus próprios smartphones (Pixel 8), serve também para tentar empurrar as suas parceiras mais importantes (Samsung, Xiaomi, etc…) a melhorarem o seu próprio suporte após o lançamento dos aparelhos propriamente ditos.

A falta de atualizações fáceis e rápidas é um dos pontos mais negativos do sistema Android! Sendo essa a principal razão pela qual existe um fracionamento tão grande dentro do ecossistema, com vários utilizadores “agarrados” a versões antigas do Sistema Operativo, devido a abandono da fabricante do seu smartphone.

Porém, apesar de todas as capas de revista, e toda a gente ter falado sobre o assunto, a realidade é que são muito poucos aqueles que conseguem, ou sequer querem, manter o mesmo smartphone durante tantos anos. Quer uma prova disso? Vamos andar 7 anos para trás para ver como era o mercado Android.

Smartphone durante 7 anos? Este é o estado!

Portanto, se formos andar 7 anos para trás, vamos para 2016, altura em que podíamos encontrar no mercado o iPhone 7 da Apple, bem como o Galaxy S7 da Samsung, e ainda o Mi 5 da Xiaomi se formos a olhar apenas para o top 3 de fabricantes no mundo mobile.

Talvez melhor que olhar apenas para estes smartphones, é olhar para as outras referências no mercado que hoje em dia já nem sequer existem, como é o caso da LG que se retirou do mundo dos smartphones, ou da Huawei que ainda produz smartphones, mas está muito longe dos holofotes globais após as sanções impostas pelo governo Norte-Americano.

O que pode ver? Bem, podemos ver que o formato mudou de forma muito significativa nos últimos anos. Em 2016 ainda tínhamos botões físicos e sensoes de impressões digitais embebidos nestes mesmos botões. Margens significativas à volta dos ecrãs OLED, ou no caso do iPhone, ecrã IPS LCD.

Além disso, a performance fotográfica estava a anos luz daquilo que podemos encontrar hoje em dia no mercado, com a grande maioria das fabricantes a apostar num único sensor, ou no melhor dos casos em dois sensores traseiros.

Em suma, utilizava um destes aparelhos em 2023? Provavelmente não. Então… Do que interessa ter 7 anos de atualizações, quando a tecnologia avançada a um ritmo tão avançado?

Nada! Mas essa nunca foi o objetivo da Google.

A gigante da pesquisa responsável pelo ecossistema Android quer apenas que as fabricantes sejam mais rápidas e eficientes no envio de atualizações aos consumidores. Essa é a chave para transformar o mundo Android.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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