O mundo dos smartphones começa a ficar aborrecido, porque vamos ser muito honestos… É quase tudo igual! Mesmo que estejamos a falar do mais recente iPhone, o primeiro aparelho produzido em massa a ter como base um processador de 3nm, a realidade é que a diferença de performance entre este e qualquer outro smartphone Android de gama alta é irrisória.
Sendo exatamente por isso que ver as grandes fabricantes de chips a “inventar” é extremamente interessante. Afinal de contas, como o processo de 3nm está completamente reservado para a Apple para os próximos tempos, tanto a Qualcomm como a MediaTek tiveram de “inventar” para oferecer subidas de performance apelativas para os seus clientes.
No caso da MediaTek, a empresa decidiu mudar até o número e tipo de núcleos que implementa nos seus processadores. Aliás, é esperado que o Dimensity 9300 seja significativamente mais poderoso que o Snapdragon 8 Gen3. Mas… A que preço?
MediaTek Dimensity 9300: Muita performance, mas pouca bateria!
Portanto, é esperado que a MediaTek anuncie o seu novo Dimensity 9300 ainda durante este mês de Outubro. Um processador mobile que deve apostar num design inovador, muito diferente daquilo que a Qualcomm e até a própria MediaTek têm oferecido ao mundo Android.
A maior diferença está no lado do CPU, com a MediaTek a apostar 4 núcleos super rápidos (Cortex-X4) em vez de apenas 1 como tem sido hábito na indústria. É quase certo que o MediaTek Dimensity 9300 conte com um potencial de performance significativamente mais alto relativamente ao Snapdragon 8 Gen3 da rival. Mas, isto tem um preço. Vai estar na eficiência energética, que claro está, deve afetar (e bem) a autonomia da bateria do aparelho.
Aliás, para tentar controlar o aquecimento e consumo de energia, é muito provável que apenas 1 destes 4 super núcleos chegue à frequência máxima de 3.25GHz. Todos os outros vão estar um pouco mais limitados.
Curiosamente, as diferenças não ficam por aqui, visto que até o GPU Immortalis G720 deverá chegar ao mercado com 12 núcleos, o que por sua vez também deverá significar um nÃvel de performance substancialmente maior, e claro, um maior consumo de energia a partir da bateria.
Tudo isto levanta uma questão… Trocava um pouco de bateria, se isso significasse mais performance? Ou isso ainda não é uma questão nos tempos que correm, e prefere uma experiência mais sustentada e equilibrada? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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