O mundo da tecnologia tem fases extremamente interessantes, quando o foco é apenas e só a performance pura e dura. Um excelente exemplo disto mesmo está no mundo do armazenamento SSD, onde esta procura incessante por mais GB por segundo, transformou completamente o mercado, e até o formato dos próprios componentes.
Infelizmente, essa procura também está a causar alguns outros problemas mais complicados de resolver.
SSD PCIe 5.0: Super rápidos, e… Cheios de problemas!
Portanto, como passámos grande parte do ano a dizer, o SSD está a mudar, está a ficar maior, está a aumentar as suas exigências de refrigeração, está a ficar inegavelmente mais rápido, mas, devido a tudo isto, está a ficar maior, está a ficar mais pesado, e está a ficar demasiado quente para garantir os níveis de performance que as fabricantes adoram escarrapachar nas caixas e ademais material de marketing.
Um grande exemplo disto mesmo está nos mais recentes SSD PCIe 5.0 com controladores Phison E26. Na verdade, todos os SSD PCIe 5.0, visto que este é o único controlador do mercado capaz de garantir os níveis de desempenho que o mercado pretende.
Sim, são drives com níveis de desempenho absolutamente incríveis no papel. Porém, também são drives que aquecem demasiado, o que à semelhança das placas gráficas e processadores, significa um throttling sério do potencial de performance, para tentar baixar temperaturas.
- Nota: O thermal throttling é um mecanismo que diminui a temperatura excessiva do processador por meio da redução imediata da sua velocidade (Clocks).
Pois bem, alguns dos SSD equipados com este controlador aquecem tanto, e fazem tanto throttling, que por vezes até acabam por se desligar. Normalmente, isto apenas acontece quando as drives não trazem qualquer solução de refrigeração, meter um pequeno cooler, ou os dissipadores de calor que a grande maioria das fabricantes de motherboard oferecem, é suficiente para manter estas drives abaixo do limite crítico. (Porém, existe sempre um aquecimento exagerado que limite o potencial de performance do SSD).
Infelizmente, é cada vez mais inegável que a procura pela performance foi demasiado rápida e ambiciosa para o hardware atual.
Assim, talvez tivesse sido mais inteligente ficar no PCIe 4.0 durante mais algum tempo, e só passar para o PCI 5.0 quando a tecnologia permitisse níveis de desempenho decentes sem um aquecimento absurdo. Por vezes, a pressa é mesmo inimiga da perfeição.
O que pensa sobre tudo isto? Já tem um SSD PCIe 5.0? Ou está mais do que feliz com o seu velhinho PCIe 3.0 ou 4.0? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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