Pois bem, a gigante Huawei voltou a lançar um novo tablet de forma a aproveitar o regresso às aulas. É apenas mais um lançamento? Sim, mas também não! Afinal, na minha opinião, o que a Huawei está a fazer com este novo tablet, que diga-se de passagem, parece topo de gama mas chega ao mercado com um preço de gama média. É exatamente aquilo que eu gostaria de ter visto a vir da fabricante na altura das suas maiores dificuldades.
Vamos por partes?
Huawei MatePad 11.5”: É um Tablet incrível por 319€!
Portanto, o novo Huawei MatePad 11.5 chega ao mercado com um ecrã FullView de 11.5 polegadas e capacidade de chegar aos 120Hz, é um ecrã incrível para jogar, trabalhar, ou estudar, porque não só oferece uma incrível resolução (2200×1440), como também uma fluidez que ainda é um pouco rara no mundo dos tablets, especialmente nesta gama de preços.
Vale ainda a pena salientar o cuidado na proteção ocular, visto que o ecrã deste tablet conta com certificação TÜV Rheinland Low Blue Light e Flicker-Free, o que por sua vez diminui o cansaço ocular em sessões de utilização mais longas.
Além do ecrã que é para mim um dos pontos mais positivos deste aparelho, temos um SoC Snapdragon 7 Gen1 com 6GB de memória RAM e pelo menos 128GB de armazenamento interno. Uma combinação capaz de garantir que qualquer tipo de utilização vai ser incrível.
Curiosamente, para garantir que a Internet não falha, a Huawei inclui ainda a tecnologia CSM (Cavity Slot Magnetic) com suporte a Wi-Fi 6. O que faz todo o sentido, afinal, a Huawei continua a ser incrível na conectividade sem fios.
Entretanto, no campo da qualidade de construção e design, a Huawei apostou numa construção unibody de alumínio, com um tom cinzento (Space Gray), bem como num ecrã que não é OLED, mas continua a oferecer margens super-finas. Em suma, com 6.85mm de espessura e um peso de 499g, este MatePad parece um produto de uma gama muito mais alta e muito mais cara.
Temos de voltar a salientar, este tablet chega ao mercado a 319.99€. Curiosamente, apesar da sua baixa espessura e peso, temos ainda uma bateria de 7700mAh com suporte a carregamento rápido de 20W.
Agora vamos à parte má, que é o facto de ser um tablet Huawei, e por isso, ser um aparelho limitado no suporte a ecossistemas de aplicações e serviços.
Como dissemos em cima, podemos encontrar um SoC Qualcomm Snapdragon 7 Gen1 de oito núcleos bem como um GPU Adreno 644. Além do processamento, temos 6GB de memória RAM e 128GB de capacidade de armazenamento.
Mas, o tablet é baseado num Sistema Operativo Harmony OS 3.1 sem suporte a serviços Google. Assim, como é normal no ecossistema Huawei, não vai ter acesso à Play Store da Google, nem aos serviços da gigante da pesquisa online.
Isto significa que vai ter algumas limitações em várias apps que provavelmente usa todos os dias, como é o uso do YouTube, Google Fotos, etc… Que apenas podem ser acedidas a partir da sua versão Web.
Ainda assim, a Huawei trabalhou afincadamente para melhorar a experiência de utilização deste tablet, ao permitir o download de apps através de várias fontes, ao mesmo tempo que melhorou a sua capacidade de trabalho, especialmente no campo multitarefa, graças a funcionalidades como o Multi-Window e o App Multiplier. Duas coisinhas que em conjunto tentam replicar a experiência de utilização de um computador portátil a sério.
Aliás, pode emparelhar outros equipamentos a este tablet, e assim criar um “setup” com vários ecrãs e periféricos. É um tablet com muita capacidade de trabalho, tentando servir como uma “alternativa ao portátil”.
Conclusão
Este Tablet significa uma mudança de estratégia que a Huawei já deveria ter empregue há mais tempo. De forma muito resumida, estou a falar da disponibilização de produtos de qualidade inegável a um preço mais baixo, tudo de forma a fazer frente às dificuldades que todos nós conhecemos e que infelizmente já não deverão desaparecer.
Na minha opinião, a Huawei continua a ser uma fabricante que sabe o que anda a fazer no mercado, ao ser capaz de lançar produtos de qualidade inegável. Assim, a um preço interessante, os consumidores podem ter uma vontade renovada de lidar com as adversidades do ecossistema ainda “fresco”, porque têm um produto acessível, mas que parece mesmo um topo de gama a sério nas suas mãos.
Entretanto, se estiver interessado, com a campanha de lançamento (Regresso às Aulas), a Huawei oferece uma caneta M-Pencil na compra do tablet.
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Interessante? Quer um tablet destes ou prefere optar por uma alternativa tão boa como esta, a um preço mais alto? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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