Durante a pandemia muita da nossa sanidade mental manteve-se graças a muitos dos filmes e séries disponibilizados pela TV e pelas plataformas de streaming. Agora as coisas já normalizaram mas a verdade é que dentro de meses pode ser o fim daquilo que mais gostamos. De facto, em declarações à SIC, um conhecido ator referiu que daqui a seis meses não teremos novas séries também por culpa das plataformas de streaming.
Streaming: prepare-se para deixar de séries e filmes!
Primeiro foi a greve dos argumentistas. Agora juntaram-se a eles os atores norte americanos. Esta é sem dúvida a maior paralisação da indústria cinematográfica dos últimos 60 anos. O objetivo desta luta são melhores salários. Mas há mais coisas em jogo e as plataformas de streaming não estão a ajudar.
O streaming está a prejudicar aquilo que os atores podem receber em termos de direito de autor. O streaming simplesmente não é controlável. Mas há outras questões importantes. Conforme referiu Joaquim de Almeida numa entrevista à SIC, ao nível da inteligência artificial podem usar a imagem e voz sem autorização e sem pagar.
Para além disso, os produtores recebem cada vez mais. Os autores e argumentistas recebem menos.
Entretanto o ator referiu ainda que a “a última greve dos escritores foram quatro meses e surtiu efeito. Esta greve vai surtir efeito. Esta greve vai durar até ao fim do ano e a repercussão é que daqui a seis meses não vai haver séries”.
Que filmes podem ser afetados por isto?
Alguns dos maiores êxitos de bilheteira atualmente em produção incluem Ghostbusters 4, Mufasa: O Rei Leão e Avatar 3 e 4, de acordo com a Internet Movie Database. Entretanto, o terceiro filme de Paddington, Paddington in Peru, deveria ter começado a ser filmado no final deste mês, mas isto não deverá acontecer.
Entre as produções no Reino Unido que poderão ser afectadas está Deadpool 3, protagonizada pelos actores de Hollywood Ryan Reynolds e Hugh Jackman. A terceira parte da série de filmes do anti-herói da Marvel estava prevista para maio de 2024, mas a greve pode agora mudar as coisas.
Os fãs poderão também ter de esperar mais tempo por outros filmes muito aguardados, como a sequela de Beetlejuice de Tim Burton e a adaptação cinematográfica do musical Wicked.
Beetlejuice 2, previsto para setembro de 2024 e protagonizado por Michael Keaton, Winona Ryder e Jenna Ortega, começou a ser filmado em Vermont esta semana quando a greve foi anunciada.
A greve também afeta a atividade promocional. Entre os próximos lançamentos que deverão ser objeto de eventos promocionais, como conferências de imprensa e estreias em tapetes vermelhos, contam-se Haunted Mansion da Disney (lançado a 28 de julho), o novo filme das Tartarugas Ninja (2 de agosto) e o mistério de Agata Christie, de Sir Kenneth Branagh, A Haunting In Venice (15 de setembro).
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