A Intel está a preparar um novo lançamento para o final de 2023, que deveria ser um simples “refresh”, mas que pelos vistos vai ser bem mais que isso. Vai ser até uma antecipação aquilo que a AMD está a preparar para 2024.
Afinal, o processo de produção, e a arquitetura, podem ser mais ou menos iguais. Mas, ao que tudo indica, a Intel vai tirar uma página do livro de estratégias da AMD, para aumentar significativamente o número de núcleos em quase todos os seus processadores.
Intel vai aumentar número de núcleos em todos os Core 14000
Portanto, a Intel está a planear aumentar de forma agressiva o número de núcleos presentes na grande maioria dos seus processadores. A ideia é oferecer mais performance/preço com a geração Intel Core 14000, visto que a performance de cada núcleo não deve aumentar neste novo lançamento.
Assim, depois da confirmação de que o i7-14700K iria ter um aumento de núcleos, ao chegar com uma configuração 8P+12E, temos agora também informações a apontar para um i5-14600K com 8P+8E. Ou seja, o primeiro aumento de núcleos num processador desta class desde 2019.
Na realidade, o novo i5-14600K vai ser uma cópia do atual i7-13700K. Aliás, visto que é esperado um aumento ligeiro nas frequências, pode até vir a ser um pouco mais rápido. Isto, a um preço mais baixo.
O mesmo vai acontecer na gama i3, com um aumento para 6 núcleos e 12 threads.
Na realidade, o único processador da gama que não vai ter um acréscimo de núcleos é o mesmo o topo de gama. Porém, é provável que a Intel aposte num aumento agressivo de frequências para o meter à frente do atual i9-13900K.
Além do acréscimo de núcleos físicos, é também esperada uma subida na capacidade da memória cache de todos os processadores.
Em suma, uma jogada extremamente interessante, mas… Apenas e só se a Intel não aumentar preços. Uma jogada tão interessante que até pode empurrar a AMD a fazer alguma coisa com a sua atual geração de processadores Ryzen 7000.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que pode ser o início de uma retoma no mundo dos computadores? Afinal de contas, o problema não está na falta de procura, está mesmo na falta de razões para gastar dinheiro em produtos que não são muito melhores face ao que já tínhamos no mercado.