Quando se fala de emissões, poluição, neutralidade carbónica, etc… Estamos quase sempre a falar de carros, mas, um avião equivale a quantos carro? Quantos aviões existem no ar, em dado momento? Como é óbvio, a culpa de tudo, e a responsabilidade de tudo, não está apenas e só nos utilizadores comuns, que precisam do seu velho carro para ir buscar os filhos à escola, ou para ir para o emprego.
As grandes indústrias também têm de fazer a sua parte, onde claro está, temos de incluir a aviação. Ao que tudo indica, já existem alguns planos para mudar o paradigma do mundo dos aviões!
Aviões do futuro vão ser 100% elétricos!
Portanto, uma equipa de investigadores do MIT está a desenvolver um novo tipo de motor elétrico com a potência suficiente para servir de base para aviões comerciais, ou de carga.
Assim, depois de vermos vários tipos de veículos híbridos e elétricos a revolucionar a forma como nos deslocamos de um sítio para o outro, existe agora a vontade de fazer algo similar no céu. Porém, como é óbvio, os desafios são bastante diferentes, e por isso, complexos.
Afinal, em termos de dimensões, e em termos de fornecimento de energia, é complicado criar um sistema capaz de ser aplicado e adotado em grande escala. Porém, com as novas descobertas da equipa já mencionada, podemos estar muito perto de algo extremamente interessante.
Isto é importante! Porquê?
Os aviões elétricos nunca foram uma alternativa real, porque as tecnologias necessárias para criar a quantidade de energia necessária implicam, quase sempre, grandes problemas em termos de peso e mobilidade.
Estamos nomeadamente a falar do peso das baterias num avião. O que em conjunto com o peso dos motores, iria dificultar a descolagem, a aterragem, bem como a capacidade de manobras de todo o aparelho. Por exemplo, o ES-30, um avião de passageiros (19) da Heart Aerospace, precisa de 3.5 toneladas de baterias para aguentar um voo de apenas 250 milhas.
Dito isto, de acordo com todos os avanços da equipa do MIT, o novo motor elétrico megawatt, pode ser associado a uma célula de combustível (hidrogénio). Ou a mais tradicionais baterias. Isto, sem a grande maioria dos lados negativos das soluções criadas até aqui. Curiosamente, para aplicações ainda maiores, o motor elétrico poderia aumentar um motor a jato turbofan tradicional para funcionar como um sistema de propulsão híbrido.
Ainda estamos longe de uma gigantesca revolução no mundo da aviação. Mas a pesquisa e desenvolvimento está aí!
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