No ano passado, as expectativas à volta do Nothing Phone (1) eram simplesmente incrÃveis, com muitos entusiastas à espera de ver algo muito similar a uma segunda versão do primeiro smartphone da OnePlus. Ou seja, um aparelho irreverente, capaz de fazer as coisas diferentes, ao mesmo tempo que oferecia muita e boa performance a um preço incrÃvel.
Porém, infelizmente, não foi isso que aconteceu. O Nothing Phone (1) continua a ser um aparelho interessante, mas graças à crise de chips da altura, chegou ao mercado demasiado caro para a performance que era realmente capaz de oferecer.
A história pode mudar agora em 2023, com a chegada do Nothing Phone (2). O que é preciso mudar?
Nothing Phone (2): O que precisa para ser um sucesso?
Portanto, há muita coisa que a Nothing tem de melhorar para que o Phone (2) seja um sucesso. Mas, é inegável que o aspeto mais importante, especialmente em 2023 (em que tudo está caro!), é o preço.
Sim, é verdade que a sequela ao primeiro smartphone da Nothing vai contar com uma melhoria significativa na parte das especificações técnicas, logo a começar pelo SoC (Snapdragon 8+ Gen1). Mas, ainda assim, o preço é inegavelmente importante!
Especialmente quando temos alternativas de gama média extremamente interessantes, agora a preços incrÃveis, como é o caso do Galaxy A54 da Samsung, ou do Redmi Note 12 Pro+ da Xiaomi.
Em suma, o Nothing Phone (2) não pode custar mais de 600€.
Além do preço, o Nothing Phone (2) vai ter de apostar noutros aspetos para o diferenciar dos muitos aparelhos no mercado Android.
A irreverência no design tem de continuar, mas também tem de melhorar! Meter luzinhas na traseira não chega. A bateria tem de aguentar mais tempo, o que pelos vistos é o que vai acontecer, com a capacidade a subir para os 4700mAh, e utilização de um SoC mais poderoso, mas também muito mais eficiente.
Além de tudo isto, é também preciso uma melhor experiência no campo do software. Se a Nothing quer ser uma fabricante de referência, mas não quer utilizar componentes de última geração, vai ter de tirar alguma inspiração aquilo que a Google está a fazer nos seus smartphones Pixel. A performance pode não ser a “máxima”, mas a experiência de utilização está completamente focada no conforto, simplicidade e fluidez.
Este campo é inegavelmente importante, especialmente após as últimas declarações de Carl Pei, fundador da Nothing, que afirma ver no Nothing Phone (2) uma alternativa ao iPhone. O que faz o iPhone de bom? Bem, oferece elevados nÃveis de performance, com uma simplicidade incrÃvel. A Nothing tem de conseguir fazer algo similar, ao mesmo tempo que se tenta distanciar de todos os aparelhos de gama média do mundo Android.
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