Durante esta última semana, recebi um convite para um evento que normalmente é sempre muito bem recebido, visto que vai muito provavelmente ser o sítio onde vamos ficar a conhecer o smartphone compacto mais interessante do ano.
Porém, além do entusiasmo normal para perceber o que a fabricante iria revelar rapidamente comecei a pensar…
Será que ainda faz sentido optar por smartphones compactos, quando os dobráveis Flip estão a ganhar popularidade, e trazem tanta qualidade e capacidade de adaptação para cima da mesa?
Com os dobráveis Flip, onde fica o smartphone compacto?
Portanto, qual é a grande vantagem de um smartphone dobrável do tipo Flip, relativamente ao que já temos no mercado? É simples, podemos pegar num smartphone com um ecrã de 6.8” ou 6.9”, e transformá-lo em algo muito mais pequeno e fácil de transportar.
O Find N2 Flip que anda no meu bolso todos os dias não fica muito longe do tamanho do S23 Ultra da Samsung, e até é mais fino. O que levanta uma questão… Se posso ter um smartphone Flip, historicamente mais interessante no campo das especificações, capaz de oferecer um ecrã muito maior, porquê optar por um smartphone compacto? Ainda há espaço para este tipo de aparelho no mundo Android? Aliás, até no lado do iPhone, a própria Apple parece querer eliminar o fator “pocket rocket” da equação, para apostar na performance pura e dura.
Em suma, no ecossistema Android, a verdade é que os smartphones compactos, salvo raras exceções, nunca foram um sucesso absolutamente incrível. Por isso, numa altura em que os dobráveis começam a ganhar um um outro nível de popularidade, e começam a aparecer em gamas mais baixas de preço, é também muito provável que este tipo de aparelho fique ainda mais raro nas prateleiras.
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