Os Estados Unidos e não só acabam por ser um espelho para o mundo e na prática importamos tendências e comportamentos que chegam lá de fora. Se por um lado algumas coisas podem ser boas, por outro há situações muito graves que podem acabar por ser replicadas. A Polícia Judiciária tem estado sempre um passo à frente e neste momento está muito atenta a possíveis ataques a escolas e a Internet dá uma boa ajuda nisto.
Polícia Judiciária está atenta a grandes ataques às escolas!
Há muitas pessoas que apontam o dedo ao que se passa nas redes sociais. No entanto, a verdade é que apesar dos eventuais problemas também ajudam em muitos casos as autoridades a terem conhecimentos de determinados atos, antes de eles se realizarem.
Neste caso tudo parecia mais fumo sem fogo, mas é apenas um caso entre tantos que podem significar consequências muito graves.
Ora a propósito disto a Policia Judiciária revelou em comunicado que identificou vários autores de ameaças em ambiente digital dirigidas a estabelecimentos de ensino.
Tudo isto deveu-se a publicações feitas na rede social TikTok com uma alusão ao Massacre de Columbine nos Estados Unidos.
Caso não se recorde lembro que este massacre ocorreu a 20 de abril de 1999, na Columbine High School, nos Estados Unidos. Foi um ataque a uma escola onde os alunos Eric Harris e Dylan Klebold, mataram 12 alunos e um professor. Eles também feriram outras 21 pessoas, e mais outras três ficaram feridas enquanto tentavam fugir da escola. Foi um ataque muito planeado que até envolveu o uso de bombas para afastar os bombeiros.
Foi a gravidade deste atentado e as novas referências na rede social TikTok que levou a PJ a identificar os autores das publicações. Conforme é referido os autores identificados são jovens, menores de idade. Entretanto não há quaisquer indícios da sua radicalização ou extremismo. Os jovens assumiram a autoria das publicações, não tendo noção da dimensão e impacto que as suas ações viriam a tomar.
Conforme refere a Polícia Judiciária em comunicado, nos últimos dias, com base na partilha de informação, nomeadamente em sede da Unidade de Coordenação Antiterrorismo (UCAT), foram comunicadas situações semelhantes em vários pontos do país, algumas referenciadas pela PSP. Todos os casos reportados encontram-se em investigação na PJ.
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