Mais um ano, mais um inning caro leitor! Está na hora de voltar ao mundo do basebol, um desporto que continua a ser pouco apreciado em Portugal apesar do seu charme e complexidade disfarçada.
Assim, com o sucesso de MLB The Show 22 e com os lançamentos anuais deste franchise por parte da San Diego Studio, seria então de esperar esta vigésima terceira edição do maior nome de basebol no mundo dos jogos.
Será que MLB The Show 23 faz o suficiente para se destacar e justificar fazer um upgrade da edição de 2022? Vamos descobrir com esta análise.
MLB The Show 23: O que muda? (Análise PS5)
Gameplay e Performance
Antes de mais nada, deixo o link para a review da versão do ano passado, isto porque muitas das mecânicas presentes nesse jogo fazem a passagem para a versão de 2023.
Entretanto, uma das coisas que ficou desde logo aparente foi o facto do salto da versão 22 para 23 não ser tão acentuado como da versão 21 para a 22.
Com isto quero dizer que não existe muita inovação no que toca a modos/funcionalidades novas.
Ainda assim, existem alguns acréscimos, como é o modo World Baseball Clasic. Este modo está inserido no Diamond Dinasty (o equivalente ao modo Ultimate Team e onde estão presentes em força as afamadas microtransações) e consiste em reviver momentos históricos, realizando eventos específicos, isto enquanto vamos conquistando o mapa mundial com o objetivo de ser os melhores.
Através deste modo podemos desbloquear skins especiais para os nossos tacos e camisolas, baseados no país de origem que escolhemos, assim como os chamados jogadores flashback para serem utilizados no Diamond Dinasty. É uma forma interessante de expandir o mundo do basebol para lá dos EUA, e tentar assim englobar outros países neste desporto.
Como referi anteriormente, para além de Diamond Dinasty temos também o regresso no modo Road To The Show (o nosso modo história)! Que nos permite criar a nossa própria personagem e fazer o percurso desde as “pequenas ligas”, até atingirmos o pico de forma a dominarmos as “grandes ligas”.
No que toca ao gameplay em si, este pareceu-me muito mais responsivo! Com isto quero dizer que tanto a navegação nos menus, assim como as animações e tempo de resposta dos jogadores, é mais rápido e fluido. A meu ver, MLB 23 aproveita o hardware da nova geração bem melhor que MLB 22, que parecia um pouco preso ao hardware passado em comparação.
Estas diferenças são ainda mais aparentes quando passamos aos modos online.
Micro transações
Pois bem, estamos de volta à secção que mais me custa falar devido ao facto de ser sempre uma mancha naquilo que é um bom jogo.
Não sou apologista de microtransações em jogos que já por si só já são bastante caros, e parecem ter ainda mais vontade de encarecer nos próximos tempos. Neste caso 70 euros pela edição base. Especialmente quando estas pequenas trocas de dinheiro têm efeitos significativos na jogabilidade e experiência de jogo.
Infelizmente é o caso com MLB 23! Onde é possível comprar packs/lootboxes de forma a desbloquear jogadores com estatísticas/performance melhores.
Conclusão
Posso concluir dizendo que, se ignorarmos as micro transações, MLB The Show 23 mostra melhorias sim, porém principalmente nos “pormenores”, e não a uma grande escala.
Com o gameplay, gráficos e performance (offline e online) superiores a MLB The Show 22, assim como a adição do sub-modo World Baseball Classic. Faz com que este seja um jogo que consiga recomendar, principalmente a quem quer entrar pela primeira vez no mundo do basebol virtual.
Assim, se já tem MLB The Show 22, existem vantagens na aquisição da nova versão! Isto nem que seja para aproveitar uma experiência de jogo mais fluída. E claro, experimentar a sensação de ter o seu país representado no basebol através do sub-modo novo.
Deixo porém o apelo para não gastarem um cêntimo que seja nas microtransações. Vamos continuar a votar com a carteira, caro leitor.
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