Smartwatches podem ser mortais! Está no grupo de risco?

Foi algo que demorou algum tempo a pegar mas a verdade é que os smartwatches rapidamente se popularizaram e a maioria das pessoas utiliza um. De facto, têm muitos benefícios. É que na prática ajudam-nos a ter controlo sobre vários aspetos importantes relacionados com a nossa saúde. Isto para além de termos acesso a mensagens, chamadas e outras notificações sem termos de tirar o smartphone do bolso. No entanto um novo estudo descobriu que nem todas as pessoas podem utilizar smartwatches porque em alguns casos podem ser mesmo mortais.

Smartwatches podem ser mortais! Está no grupo de risco?

Apesar de benéficos e até essenciais para muitos utilizadores os smartwatches podem ser mortais para um significativo grupo de pessoas. De facto, o estudo realizado pela Universidade do Utah chegou a conclusões muito interessantes.

Smartwatches mortais

De relógios a anéis, os wearables podem interferir significativamente com vários dispositivos cardíacos que estejam implantados como pace-makers, cardioversores‐desfibrilhadores implantáveis e dispositivos de terapia de ressincronização cardíaca (CRT).

Isso significa que a tecnologia desenvolvida para mantê-lo atualizado sobre sua saúde pode comprometê-la, de acordo com o novo estudo já publicado na revista Heart Rhythm.

Smartwatches mortais
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O autor principal deste estudo, Dr. Benjamin Sanchez Terrones, revela que ele é uma grande chamada de atenção. Dito isto, os wearables como os smartwatches interferiram com o funcionamento de todos os aparelhos que testaram.

Mas existem também outros dispositivos que podem interferir com estes equipamentos. Exemplo disso são até algumas balanças inteligentes que utilizam a técnica da bioimpedância. Na prática emite uma pequena corrente, imperceptível, ao longo do corpo que interfere com os aparelhos cardíacos.

Na prática o perigo é que os aparelhos fiquem todos desregulados e se torne perigoso. Por exemplo, o pacemarker que envia pequenos impulsos elétricos ao coração quando ele está a bater mais devagar pode ser enganado e “pensar” que o coração está a bater na velocidade certa.

Quando se tratam de cardioversores‐desfibrilhadores o perigo é ainda maior.

É que não só funcionam como pacemarkers como têm a capacidade de dar pequenos choques ao coração.

Lembro que há vários smartwatches com sensor de bioimpedância elétrica. Assim devido às interferências que causam podem levar o desfibrilhador a dar um choque desnecessário ao coração.

Entretanto quase todos, se não todos, os dispositivos cardíacos implantáveis vêm com um aviso sobre potências interferências com uma variedade de dispositivos eletrónicos devido a campos magnéticos.

Mas segundo o autor do estudo esta é a primeira vez que se descobrem problemas relacionados com a tecnologia de bioimpedância de um gadget.

“A comunidade científica não sabe disso. Ninguém analisou se isso era uma preocupação real ou não.”

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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