Alguma vez experimentou copiar uma pasta de um computador, para outro, só para ver se conseguia ficar com aquele jogo, ou programa, de borla? Pois bem, eu tentei fazer isso há muitos e bons anos atrás, quando decidi que queria ter o mesmo antivírus que o meu irmão tinha no computador pessoal dele.
Isto significa que eu não instalei o programa no meu computador de forma convencional. Apenas fui à pasta Programas no computador do meu irmão, copiei a pasta do programa, meti num CD, meti esse mesmo CD no leitor do meu portátil da altura, e copiei essa pasta para a pasta geral de programas do velho Windows XP.
Curiosamente, o programa até abria, mas estava todo desgraçado. Porquê? Bem, porque a instalação não consiste apenas e só na passagem dos ficheiros empacotados no instalador para a pasta de programas do Windows (ou um outro qualquer Sistema Operativo).
PC: Qual é a diferença entre copiar e instalar um programa?
Atenção, é possível que um programa apenas copiado até funcione em pleno. Porém, um programa bem desenhado e desenvolvido vai, além dos ficheiros base, criar registos no Windows, vai copiar certas bibliotecas para os devidos sítios, vai instalar drivers, ou até frameworks ou APIs.
Aliás, um instalador bem pensado (.msi, por exemplo) tem sempre montes de informações dentro do seu pacote. Isto para o caso de ser necessário substituir ficheiros corrompidos, entre outras coisas. Além de tudo isto, um instalador também costuma ser capaz de fazer unpack aos ficheiros em si comprimidos. (Um instalador costuma ter ficheiros comprimidos para poupar espaço.)
Curioso para perceber tudo aquilo que um instalador faz? Pode fazer download do Process Monitor, e utilizá-lo enquanto instala alguma coisa. Vai ver tudo a acontecer, mesmo à sua frente.
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