O DVD, como formato, foi um sucesso absoluto, disso não existem dúvidas! Já o Blu-Ray… Bem… Nem por isso! Sim, é verdade que o Blu-Ray foi capaz de ganhar a guerra contra o HD-DVD, novamente com a ajuda das consolas Sony PlayStation.
Porém, no grande esquema das coisas, o formato acabou por não se massificar como a indústria gostaria. Porquê? Bem, porque os utilizadores não viram um aumento de qualidade significativo na qualidade de imagem, além disso, começaram a aparecer serviços de streaming de conteúdo, em HD, na Internet, a preços muito convidativos, e com menos complicações à mistura!
Dito isto, eu não me lembro da última vez que peguei num CD, DVD ou Blu-Ray… Sendo exatamente por isso que acho extremamente estranho existirem agora alguns rumores a falar de um formato capaz de suceder ao famoso Blu-Ray. Acha que faz sentido?
Blu-Ray está obsoleto! Vem aí algo melhor. Mas… Para quê!?
Portanto, se porventura quiser usufruir da melhor qualidade cinematográfica, em casa, a solução é apenas uma, pelo menos por enquanto… O Blu-Ray 4K. No entanto, ao que tudo indica, já existe uma tecnologia ainda mais poderosa que esta, para tentar oferecer um nível de qualidade muito acima daquele que conhecemos em 2023.
Estamos a falar de um novo formato capaz de armazenar 1TB de dados num único disco. Bem, a coisa não fica por aqui, visto que é um formato, que além disso, é capaz de evoluir ao ponto de conseguir armazenar 10TBs, também num só disco.
É muita informação para se ler, mas ao que tudo indica, os novos leitores deste formato vão ser capazes de um nível de performance de leitura de informação capaz de tocar nos 300 MB/s. Um aumento muito agressivo face ao Blu-Ray atual, que é apenas capaz de tocar nos 16 MB/s. Aliás, até comparativamente à qualidade realmente cinematográfica, de um cinema a sério, estamos a falar de um aumento de ‘bitrate’ de 10x. (300MB/s vs 31MB/s).
No entanto, nem falando do facto de ainda nem existir uma taxa de adoção decente de TVs 8K, a verdade é que os consumidores já não querem formatos físicos.
Consegue imaginar ver pessoas nas lojas a comprar um novo leitor de discos físicos?
Nem que a vaca tussa! Isto, mesmo que tal investimento signifique um aumento muito significativo da qualidade de imagem. É que neste momento não é bem a resolução da imagem que conta, como o 4K ou o 8K. É mesmo a qualidade de cada píxel no painel da sua TV.
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