Quando as coisas começam a correr mal, qual é o caminho a seguir? Ser como a tartaruga e ir para dentro da carapaça? Não não… Os maus tempos servem para delinear novas estratégias, e claro, investir para voltar para o topo. É exatamente isto que está nos planos da TSMC.
Sim, é verdade que a TSMC continua a ser a maior (e melhor) fabricante de semicondutores do planeta. Contudo, nos últimos tempos, temos visto uma TSMC aparentemente mais frágil, e com incertezas, ao adiar alguns processos de produção chave, como são os muito recentemente lançados 3nm. Aliás, o processo de 3nm é a base de todo o planeamento da Apple para a nova geração, sendo este um adiamento que provocou algumas mazelas no relacionamento entre a gigante Norte-Americana da maça, e a gigante dos semicondutores de Taiwan.
Pois bem, parece que a parte dos 3nm está resolvida, e neste momento, a TSMC já só tem olhos para o que vem a seguir.
TSMC já só pensa no processo de 1nm. Evolução sem limites
Portanto, não é novidade para ninguém que os últimos meses, ou melhor, os últimos 2 anos, têm sido qualquer coisa para a indústria dos semicondutores. Primeiro foi o aumento da procura. Depois foi a crise de chips, com as linhas a serem incapazes de fornecer todos os clientes. Agora… É a crise de demasiada produção para a procura atual por parte dos clientes. É uma montanha russa cheia de emoções fortes!
Dito tudo isto, a TSMC é agora a principal fornecedora de chips para as empresas mais populares e procuradas do mercado. Estamos a falar da Qualcomm, da AMD, da NVIDIA, Mediatek, e até da Intel, que anda a fazer das suas no mundo das placas gráficas, com a ajuda da TSMC. Mas, talvez mais importante que todas estas empresas, é mesmo a Apple, que precisa dos processos mais poderosos e eficientes da TSMC, para continuar a sua saga de sucessos no mundo dos smartphones, tablets e portáteis.
É exatamente por isto, que mesmo após uma época menos boa, a TSMC continua com o pé no acelerador, com o pedal mesmo a tocar na chapa. Com um grande foco em chegar ao processo de 1nm, antes da Samsung, e claro, da Intel, que também anda a investir forte e feio no desenvolvimento e produção de semicondutores.
É também por isto que a TSMC fechou uma parceria com o MIT, e com a NTU, para desenvolver novos métodos de produção. Algo que já deu frutos, visto que os engenheiros já arranjaram uma forma de misturar materiais 2D, com bismuto semimetálico para dar origem a um composto com menor resistência à passagem de corrente.
Claro que o processo de 1nm ainda está a alguns anos de distância. Antes disso vamos ver a massificação dos 3nm, dos 2nm, e possivelmente algum outro processo intermediário aquilo pelo meio. Mas uma coisa é certa, a evolução não tem mesmo limites para a TSMC e ademais fabricantes de semicondutores da indústria. Afinal, já se começa a sonhar com algo abaixo do 1nm (1000pm).
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