Imagine que é como eu, e tem uma subscrição ativa à HBO Max, para ver as muitas séries do serviço, onde claro está, temos de incluir House of the Dragon, a prequela de Game of Thrones, que conta um pouco daquilo que é o inÃcio da queda da famÃlia Targaryen neste mundo fantasioso de magia e dragões.
House of the Dragon é uma das séries chave do serviço. Aliás, todas as sequelas, prequelas, e ademais spin-offs que venham de Game of Thrones, vão ser claros sucessos, e autênticos imanes de subscritores. Mas… Só e apenas, se a HBO souber contrariar a força da pirataria.
O que quero dizer com isto? Caso não saiba, o episódio final de House of the Dragon já está disponÃvel na Internet, em alta definição, desde a noite de quarta-feira. IncrÃvel, porque de forma oficial, o lançamento apenas aconteceu ontem à noite (madrugada em Portugal).
Leak de House of the Dragon prova que pirataria tem vantagens!
Portanto, o que eu quero dizer, é que um subscritor pagante, não pode, nunca, ficar em desvantagem relativamente a um pirata. Eu, como subscritor do serviço, vi-me obrigado a fazer download do episódio, na Internet, para ver ao mesmo que todos os outros fãs da série, muitos deles, consumidores que nunca meteram um único cêntimo nos bolsos da HBO. Isto é justo? Claro que não.
Na minha opinião, que percebo ser necessário existir um planeamento de lançamento, acredito que assim que a HBO confirma o ‘leak’, deveria ter lançado, de imediato, o episódio, na sua própria plataforma. Mas não foi isso que aconteceu. Aliás, nunca é isso que acontece! É nestas alturas que a pirataria ganha!
Afinal, se quiser ver o episódio final da primeira temporada da série, de forma legal, em Portugal, é muito provável que apenas veja o décimo episódio hoje, ao fim do dia, quando tiver tempo depois de um dia árduo de trabalho. Mais uma vez… Isto é justo? Não!
Assumo que existam alguns problemas na minha sugestão de lançar os episódios em todas as regiões, assim que se confirma o ‘leak’ de um episódio. Nomeadamente nos acordos de direitos autorais. Mas, se os serviços de streaming querem mesmo manter os subscritores afastados de práticas menos legais, têm de garantir que a qualidade, e praticabilidade, continua do seu lado. O que pelos vistos, nem sempre acontece.
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