O Gaming Phone é uma ideia gira, mas… – Graças à Leak.pt, tive o prazer de testar alguns dos primeiros smartphones Gaming do mercado, como foi o caso do Razer Phone em 2017, e também do ASUS ROG Phone 1 em 2018. Dois aparelhos que impressionaram os fãs mais acérrimos do mundo dos smartphones, ao apostar na mais pura das performances, ignorando outros aspetos daquilo que fazem qualquer aparelho ser considerado um verdadeiro topo de gama, como é o caso da câmera, ou até o design geral dos aparelhos, com estes modelos a aparecerem mais grossos, e mais pesados, de forma a apostar na bateria.
Pois bem, como disse em cima, o primeiro smartphone Gaming chegou ao mercado no agora distante ano de 2017, e desde aí, o que não tem faltado são modelos a aparecer nas prateleiras, vindos das linhas das mais variadas fabricantes. Afinal de contas, apesar da desistência da Razer, temos a ASUS ainda super forte no segmento, temos a Lenovo com o seu Legion Phone, temos a Xiaomi com a sua submarca Blackshark (e alguns modelos dentro das gamas POCO), e temos também a RedMagic da Nubia, que continua sempre a apostar em aparelhos fora da caixa.
No entanto, apesar do facto do gaming phone nunca ter estado tão forte, e eficiente, como é o exemplo do recentemente lançado ASUS ROG Phone 6D, que verdade seja dita, foi um dos aparelhos que mais me encheu as medidas em 2022… Parece que o nome “Gaming Phone” começou a perder força!
Vamos tentar analisar a situação?
O Gaming Phone é uma ideia gira. Mas não tem futuro
Muito resumidamente, parece que o mercado se está a afastar da ideia de fazer tudo no smartphone, especialmente na parte do gaming. Os utilizadores não querem meter em risco a longevidade do seu aparelho mais importante do dia-a-dia, para jogar 1 ou 2 horas de um qualquer jogo pesado. O telemóvel é demasiado importante para se gastar a bateria em jogos pesados, ou arriscar ficar incontactável durante sessões de gaming.
Aliás… Porque razão, as grandes do mundo dos smartphones nunca lançaram uma solução gaming? Como é o caso da Samsung, e da Apple… Faz pensar não faz?
Pois bem, acredito que seja exatamente pela forma de pensar “O smartphone é demasiado importante”, que começamos a ver outro tipo de aparelhos a chegar ao mercado, pensados apenas e só para os jogos, como é o caso da Steam Deck da Valve, da Logitech G Hub, e agora da consola Razer Edge 5G.
Além disto, estamos a ver a Nintendo a apostar no mundo do streaming de jogos para a sua Switch. Esta última ação por parte da Nintendo, é incrível, porque seria algo completamente improvável há alguns anos atrás… Ver a velha gigante Japonesa a abrir a sua plataforma a outros “voos”.
Mas é essencial! O mercado está a mudar! A Nintendo sabe que pode ter uma palavra a dizer, com uma plataforma aberta. Mas claro está, cheia dos seus exclusivos, como é o exemplo de Zelda, Mario, Pokémon, etc…
O Gaming Phone pode não ter futuro, mas há muita coisa que pode ser aproveitada!
Começo a acreditar que pelo menos por enquanto, o Gaming Phone não tem grandes chances de sucesso. Mas volto a sublinhar… ADOREI o ROG Phone 6D da ASUS, que claro está, é um Gaming Phone.
Dito isto, acho que esta, e outras fabricantes, devem continuar a apostar no segmento, mas aos poucos, começar a levar alguma da sua irreverência, e aposta técnica, para o mercado tradicional de smartphones.
Especialmente a ASUS! que está constantemente a experimentar designs fora da caixa, com especificidades realmente úteis, como é o pequeno ecrã OLED na traseira do 6D e do ROG Phone 6 Pro! Uma marca, que apesar de ser super conhecida, e respeitada, continua com algumas dificuldades a bater o pé às gigantes do mundo mobile, como é o caso das icónicas Samsung, Apple, e Xiaomi.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Concorda, ou acha que existe mesmo espaço para o gaming phone, no mercado atual? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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