Intel sabe que vai ter uns anos complicados pela frente

A Intel é uma empresa gigantesca, com recursos virtualmente infinitos para se meter nos projetos que quiser. No entanto, uma empresa de grandes dimensões, com o tempo, também perde um pouco da sua agilidade, e vontade de inovar.

Foi isso que aconteceu com a Intel no mundo dos processadores, e de certa forma, o falhanço na parte das placas gráficas, que é um projeto ainda muito recente, com muito e bom investimento em cima, também sofre deste fenómeno.

Pois bem, para tentar dar a volta por cima, a Intel está a tentar reinventar-se! Mas claro, isto são coisas que levam tempo, por isso, sabe que vai ter alguns anos com algumas dificuldades à mistura, com perdas de quotas de mercado, em várias áreas, como é o caso do mundo dos processadores, tanto no campo do mais casual consumidor, como também no mundo dos ‘Pros’, entusiastas, e servidores.

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Intel sabe que vai ter uns anos complicados pela frente

Portanto, durante a conferência Evercore ISI TMT, a Intel anunciou ser expetável continuar a perder quota de mercado, durante os próximos anos. Tudo isto porque a AMD está demasiado forte, e com muito hype à sua volta. 

Algo curioso, porque a recuperação da AMD só acontece, a partir de 2017, por falhas da Intel na passagem para os 10nm. Se a Intel consegue lançar a sua nova geração de produtos, de forma atempada, é muito provável que a AMD que tão bem conhecemos hoje, nem sequer existisse.

Entretanto, os Ryzen 7000 estão prestes a chegar, com muitas e boas novidades, isto já para não falar dos processadores Epyc, e até das placas gráficas Radeon RX 7000. A AMD ultrapassou por completo os seus anos menos bons, e agora, tem um ecossistema extremamente robusto, e poderoso, que vai causar alguma mossa aos planos da gigante azul Intel.

Contudo, como é óbvio, o que cai, também se levanta. A Intel está à espera de cair, mas a expetativa é que o ‘levantar’ seja simplesmente épico. A gigante dos microprocessadores está a contar ‘cortar’ gordura, ao desistir de vários projetos, ao mesmo tempo que vende departamentos não essenciais. Isto deverá resultar num regresso à forma, o mais tardar em 2025 ou 2026.

Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Incrível a forma como as coisas mudam no mundo da tecnologia, não é verdade?