Hoje em dia, é completamente normal ver os utilizadores a elogiar os seus smartphones, ao mencionar a quantidade de câmeras presentes no módulo traseiro, na velha ótica de que mais é sempre melhor. Mas… Será mais = melhor?
Ou seja, não será superior ter menos câmeras, ao mesmo tempo que se aposta em sensores mais poderosos? Ou num processamento de imagem mais eficiente? Sim! Claro que sim. Mas, tendo em conta que a remoção de câmeras só vai acontecer nos aparelhos mais baratos da gama Galaxy A, será que é isso que vai acontecer? Ou a Samsung vai remover uma câmera só porque sim, ou melhor, para poupar alguns trocos?
Pois bem, até aqui, a gama Galaxy A tem sido composta por aparelhos que têm apostado numa câmera principal de qualidade inegável, por sua vez apoiada por um sensor ultrawide, um outro sensor macro, e por fim, um sensor para aferir a profundidade. Infelizmente, um destes sensores tem de ir à vida!
Samsung quer retirar uma câmera aos Galaxy A
Portanto, segundo o The Elec, a Samsung está a planear remover a câmera responsável pela profundidade, nos novos Galaxy A24, A34 e A54, de 2023. Assim, de forma mais concreta, o novo A54 deverá chegar ao mercado com uma configuração 50MP+5MP+5MP, isto enquanto o novo A34 fica pelos 48MP+8MP+5MP.
Então… Esta mudança é para melhorar a performance, para cortar nos custos, ou outra coisa qualquer?
Bem, muito provavelmente, servirá primariamente para cortar nos custos de produção, numa altura em que é imperativo controlar o aumento de preços. Contudo, tudo indica que a ideia é também ver uma Samsung a focar-se mais na performance dos sensores restantes.
Afinal de contas, até aqui, a Samsung até tem vindo a fazer um bom trabalho na melhoria de performance, e implementação de funcionalidades importantes para o mundo da fotografia. Como é o exemplo do OIS na câmera principal, em quase todos os modelos Galaxy A.
Se a informação que o sensor de profundidade oferece é importante?
Sim, é, visto que é aqui que o aparelho vai buscar muita informação para o modo portrait, para o foco mais rápido, identificação de objetos, etc… No entanto, a Samsung não é a primeira a ver-se livre deste sensor, com muitas outras fabricantes a passar as funções mais críticas para o restante módulo, sem grandes problemas.
Em suma, tudo irá depender da implementação da Samsung, mas isto não tem de ser necessariamente mau para a gama Galaxy A. Afinal de contas, é aqui que a Samsung tem o seu volume de vendas, e por isso mesmo, é boa ideia não arruinar a galinha dos ovos de ouro.
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