A Nothing é obviamente uma fabricante interessante, que nos impressionou bastante no ano passado, com o seu primeiro produto produzido em massa, os earbuds Ear (1). Foi um inÃcio de uma aventura muito interessante, visto que estamos a falar de um produto bem construÃdo, com boa qualidade de som, e claro, um preço apelativo. Afinal de contas, os Ear (1) eram uns earbuds topo de gama, que faziam alguns compromisso, mas que apenas custavam 99€? Nada mau!
Mas, e isto é um grande mas, além dos earbuds, a Nothing é uma empresa que ainda não provou absolutamente nada no mercado! Especialmente quando o tema é o mais especializado, e igualmente saturado, mundo de smartphones Android! O que levanta uma questão…
É que de forma surpreendente, apesar de ser uma perfeita desconhecida, o nome da Nothing esteve nas bocas do mundo durante a grande maioria dos últimos meses! Algo mais notório nas últimas semanas antes do lançamento do Phone (1). Ao fim ao cabo, até o consumidor mais distraÃdo já ouviu falar da Nothing!
Mas como? Mas porquê? Como é que a Nothing aparece do nada, para uma posição de absoluto destaque, no mundo dos smartphones? Isto, naquilo que é o seu primeiro lançamento a sério?
Pessoalmente acho tudo isto incrÃvel, visto que estamos a falar de uma fabricante, que no seu primeiro lançamento, é imediatamente capaz de ultrapassar várias marcas, muitas delas com muitos anos de mercado Android em cima, como é o caso da gigantes ASUS! Já viu a quantidade de aparelhos Zenfone e ROG Phone já lançados pela ASUS no mundo Android?
É absolutamente incrÃvel perceber que apesar de já andar a lançar smartphones de qualidade comprovada, há uma série de anos, a marca nunca gozou deste tipo de entusiasmo ou sucesso no ecossistema Android.
O que fez a Nothing de diferente? Em suma, muitas promessas, e claro, muito marketing de qualidade!
Nothing: Do nada, toda a gente fala da marca. Mas como assim?
Portanto, a Nothing soube fazer bem as coisas na parte do Marketing, algo que a ASUS (peço desculpa ASUS, hoje és o meu exemplo!) até aqui, nunca soube fazer no mundo dos smartphones Android.
Afinal, se experimentar perguntar a alguém aleatório na rua, se conhece a ASUS, essa pessoa vai muito provavelmente dizer “ah, a marca de portáteis! Têm smartphones? Não sabia!”.
A Nothing soube mexer-se nas redes sociais, com uma campanha um pouco diferente do habitual, sempre a prometer lançamentos diferentes, com designs incrÃveis, e especificações decentes, a um preço justo. Ou seja, na parte do marketing, a empresa foi capaz de invadir todos os mercados com notÃcias, que ora prometiam algo completamente novo, ou prometiam resolver vários dos problemas graves que o mundo Android sempre teve. Sempre a apontar o dedo à s grandes deste mesmo mercado, algo muito ao estilo da velhinha OnePlus!
Aliás, originalmente, muito boa gente pensou que irÃamos ter uma ressureição da OnePlus, com a Nothing a lançar topos-de-gama dignos desse nome, a preços de fazer babar qualquer entusiasta.
Mas… Não aconteceu nada disso.
Infelizmente, o Nothing Phone (1) não é nada mais que um aparelho de gama média, com um design ligeiramente diferente, um preço que não é assim tão apelativo quanto isso, e pelos vistos, uma qualidade de construção duvidosa, tal tem sido o número de defeitos no ecrã OLED, nos últimos dias, divididos em cores esverdeadas estranhas, e aparecimento de pixeis mortos à volta do orifÃcio da câmera frontal.
O lançamento da Nothing foi um sucesso? Talvez! Mas a marca é assim tão diferente do resto? Talvez não. Dito tudo isto, existe algo a caminho que pode eclipsar o Phone (1).
Caso não saiba, existe mesmo a possibilidade do regresso de um verdadeiro ‘Flagship Killer’, em 2022!
Afinal, a ASUS (já não vou bater mais! Calma!) tem uma surpresa, e pelos vistos, uma oportunidade gigantesca para finalmente fazer um brilharete na parte do marketing. Especialmente se a marca tiver coragem de ‘bater’ um bocadinho na Nothing, tal e qual como a dBrand fez recentemente.
Em suma, a ASUS tem uma arma secreta na forma do ZenFone 9, que também é compacto, também tem um ecrã OLED, e claro, tem o SoC mais rápido do planeta (SD 8+ Gen1). Se o preço for bom, comprar um Nothing, de uma empresa desconhecida, em vez de um Zenfone 9, da ASUS, é um ato de loucura.
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