Como deve saber, nos tempos que correm, todas as versões do iPhone contam com um ecrã OLED no seu painel frontal. No entanto, como este é um dos componentes mais caros da lista, a Apple esforçou-se bastante para tentar fugir à Samsung, e aos seus painéis AMOLED. Sendo exatamente por isso que a Apple investiu fortemente na LG, e claro, na BOE.
Curiosamente, contra muitas das expetativas dos especialistas e entusiastas, foi a BOE que mais cresceu dentro do ecossistema Apple, ao conseguir ficar responsável por uma grande parte dos ecrãs OLED dos modelos não-Pro do iPhone. Mas… A coisa correu mal!
Afinal de contas, a BOE decidiu mudar algumas das caracterÃsticas técnicas dos ecrãs OLED, sem contar nada à Apple, de forma a poupar alguns trocos. O que claro está, como deve imaginar, quando uma empresa como a Apple, que leva a qualidade de construção muito a sério, descobriu a ‘artimanha’, a BOE viu-se em maus lençóis.
Mas ao que tudo indica, muito provavelmente graças à falta de soluções, a BOE parece ter encontrado um caminho de volta para os braços da Apple.
Apple + BOE? Vai voltar a acontecer. Acabou o amuo
Portanto, caso não saiba, a Apple não usa o mesmo fornecedor de ecrãs para todos os seus smartphones iPhone, além disso, nem todos os ecrãs têm as mesmas exatas especificações técnicas.
O que faz todo o sentido! Afinal, é extremamente importante, para qualquer fabricante, ter uma cadeia de fornecimento de componentes crÃticos, diferenciada, e vasta. Sendo exatamente por isso, que além da Samsung, a Apple também conta com as já mencionadas LG, e BOE.
No entanto, no inÃcio de 2022, a Apple descobriu que a BOE fez algumas mudanças no circuito de ligação à motherboard, sem pedir autorização a absolutamente ninguém.
O que por sua vez, resultou num término imediato das linhas de produção, e claro, na mobilização de vários executivos da BOE para a sede da Apple, de forma a tentar explicar a situação, e assim, salvaguardar a lucrativa relação entre as duas empresas.
Primeiramente, tudo indicou que a Apple não aceitaria um comportamento destes, e por isso mesmo, a relação estaria terminada. Até vimos a BOE a tentar criar relações com outras empresas, de forma a aproveitar todo o investimento feito com a Apple em mente. Mas, ao que tudo indica, a Apple precisa mais da BOE, do que a BOE precisa da Apple.
Como tal, a BOE vai voltar para os braços da gigante Norte-Americana, de forma a produzir uma pequena parte dos painéis OLED para o iPhone 14 e iPhone 14 Plus (ou Max).
A Apple perdoou, mas não esqueceu!
Afinal de contas, apesar do regresso da BOE, tudo indica que dos 90 milhões de ecrãs encomendados, a BOE vai ficar responsável apenas e só por 5 milhões. Entretanto, a Samsung fica responsável por 60 milhões, e a LG com os restantes 25 milhões.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha uma boa estratégia por parte da Apple? Ou a BOE nunca mais deveria fazer parte da lista de componentes de um aparelho da gigante da maçã trincada? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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