(Análise) F1 22 – Queria saltos? Esqueça isso!

(Análise) F1 22 – A Fórmula 1 é um dos desportos motorizados mais conhecidos do planeta, ainda assim, apesar deste facto, é inegável que a mais recente temporada está a ser uma das mais bem sucedidas de sempre, o que de forma muito curiosa, provavelmente se deve à excelente performance da série documental da Netflix, ‘Drive to Survive’, entre outras coisas.

Dito tudo isto, com o crescimento do desporto propriamente dito, será que vamos ter muitas mudanças na versão de 2022?

Afinal de contas, os carros reais estão completamente diferentes, voltando-se para uma filosofia de design inovadora baseada em efeitos aerodinâmicos que já não eram aproveitados há muitos e bons anos na série mais alta do desporto motorizado. Além disto, a Codemasters pertence agora ao Universo de estúdios da EA.

O que faz levantar duas questões muito importantes… É possível sentir diferenças com os ‘novos’ carros? Em paralelo, nota-se algum toque da EA no jogo? Bem, vamos por partes!

(Análise) F1 22 – Aos saltos se ganham corridas!

Portanto, no mundo real, a Fórmula 1 está a conseguir alcançar novos níveis de sucesso simplesmente incríveis, o que se deve não só à já mencionada série documental, mas também ao facto de Max Verstappen ser agora o campeão em título, destronando Lewis Hamilton do seu trono depois de uma corrida que também deu muito que falar em Abu Dhabi.

Além disto, os carros mudaram de forma muito significativa de um ano para o outro, tudo graças a novas regras que dão mais peso aos chamados ‘Ground Effects’. (De forma muito resumida, os novos carros ganham muita downforce, e por isso, performance, ao andarem ainda mais colados ao chão, enquanto aproveitam vários túneis de vento colocados de forma inteligente do chão de cada carro.) Um efeito, que também tem dado origem a um fenómeno que há muito não se via na Fórmula 1, o porpoising! Efeito esse, que infelizmente, não está presente no jogo! (Uma funcionalidade que a Mercedes gostaria de ver implementada na vida real.)

Dito tudo isto, antes de mais nada, antes de entramos naquilo que realmente interessa, o F1 22 não simula bem apenas a parte da corrida…

A nova versão do jogo aposta num modo denominado de F1 Life, que até tem uma premissa interessante. Ou seja, de poder experienciar o estilo de vida de um piloto de uma grande equipa.

Para isto recebe um apartamento, pode fazer a decoração ao seu gosto, e até consegue colecionar super carros. Tudo coisas que custam dinheiro na vida real, mas que no caso de F1 22 passa para dinheiro virtual… Mas espere… Este dinheiro virtual é adquirido através de… Imagine só… Dinheiro real. É mais um sistema de microtransações, muito à moda da EA.

Mas hey, como em qualquer sistema deste tipo, só gasta dinheiro quem quiser. Por isso, vale o que vale.

Quanto ao jogo em si, simplesmente brutal!

Tanto a nível da simulação, como a nível gráfico, o jogo é irrepreensível. No nosso caso, testámos a versão para PC, numa máquina bastante poderosa, e claro, com um monitor super ultra wide, e ainda com um combo volante+pedais a acompanhar. Os problemas de suporte à resolução, ou ao volante, foram simplesmente inexistentes. Foi ligar tudo ao PC, e inicializar o jogo.

Já no campo da jogabilidade, a maneira como os carros percorrem a pista, é realmente similar ao que podemos ver nos dias de corrida, através da TV. Com os veículos a parecerem maiores, e mais pesados em certas partes, mas ainda assim, extremamente rápidos noutras. Só fica mesmo a faltar os saltinhos da Ferrari e da Mercedes.

Mesmo sem saltos, a condução é diferente? Sim, a condução não tem nada a ver com as versões do passado, especialmente se começar a retirar algumas das ajudas automáticas que o jogo oferece. Os carros F1 de 2022 são animais completamente diferentes.

Conclusão

Em suma, esquecendo as ‘cenas’ da EA, F1 22 é um jogo incrível, e claro, um título obrigatório para qualquer fã do desporto.

 

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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