O Spotify é sem dúvida uma das melhores plataformas de música do mundo. No entanto, não quer apenas dedicar-se a este mercado. Quer ir muito mais longe e vai começar a fazê-lo o mais depressa possível. Primeiro dedicou-se aos podcasts. Agora vai ainda mais longe e a próxima grande aposta do Spotify são os audiolivros. É sem dúvida um mercado em expansão e mais vale apanhar o combóio enquanto ainda é possível.
Spotify: depois dos podcasts a grande aposta são os audiolivros
O site The Verge referiu que o Spotify quer fazer dos audiolivros o próximo pilar de conteúdo. Com isto querem dominar ainda mais o mercado do áudio. Isto não é surpresa já que esta empresa anunciou que quer adquirir a Findaway, uma rede de distribuição de audiolivros que liga autores e outros criadores de conteúdo com parceiros como a Apple, Google e Audible. Neste momento o acordo ainda aguarda a aprovação final do Departamento de Justiça mas seria sem dúvida uma excelente porta de entrada.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, diz que, embora globalmente, os audiolivros representem menos de 10% do mercado, a penetração é de cerca de 50% nos mercados saturados, dando à empresa uma enorme oportunidade de crescimento. “E tal como fizemos nos podcasts, queremos jogar para ganhar.” Tal como acontece com os podcasts, parece que o Spotify quer criar algum tipo de modelo freemium que até possa ser suportado por anúncios e, em seguida, disponibilizar mais audiolivros já com subscrição.
Claro que para os consumidores, tudo deverá continuar a ser uma solução única. Entretanto, é verdade que o Spotify já oferece uma seleção de audiolivros no seu portfólio atual, embora neste momento, estas faixas parecem tratar-se mais de música.
Seja como for esta estratégia parece estar a funcionar para a empresa. O Spotify fechou 2021 com uma receita de cerca de 11 mil milhões de dólares, o que é mais de 20% do que em 2020. Entretanto, o número de subscritores continua a crescer.
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