Apple continua nos 5nm no iPhone, mas quer 3nm no MacBook

Como já estamos fartos de dizer, a Apple vai mudar um pouco a sua estratégia relativamente ao processador que dá vida aos seus smartphones iPhone. Ao fim ao cabo, com a gama iPhone 14, apenas metade dos aparelhos (a metade Pro), vai contar com os processadores mais recentes da gigante Norte-Americana, os A16 Bionic, a outra metade vai continuar a ser baseada no atual A15 Bonic, que dá vida ao iPhone 13.

Além disto, tudo indica que o chip A16 vai continuar a ser baseado no processo de 5nm da TSMC, isto enquanto a Qualcomm, MediaTek, e até a própria Samsung, já andam a brincar aos 4nm. (Umas com mais sucesso que outras.)

Isto é estranho, porque enquanto o iPhone continua ‘preso’ aos 5nm, tudo indica que a Apple quer apostar forte e feio nos 3nm da TSMC, para dar vida ao novo SoC M2. Hmm…

Estranho! Apple continua nos 5nm no iPhone, mas quer 3nm no MacBook

MacBook, Apple

Portanto, segundo todas as informações que têm chegado ao mercado, a Apple vai manter-se nos 5nm para o chip A16, ao mesmo tempo que aposta forte e feio nos 3nm da TSMC, para tentar lançar um SoC M2 realmente revolucionário. Mas calma, entretanto, a empresa ainda está a pensar lançar uma nova variante do SoC M1, com algumas surpresas, muito provavelmente baseada no processo de 5nm, ou quem sabe, nos 4nm.

O que muda do A15 para o A16 Bionic?

Ou seja, muito resumidamente, o chip A16 Bionic vai ser baseado no processo de 5nm da TSMC, tal e qual como os A14, A15 e M1, antes de si. Isto muito provavelmente significa que o aumento de performance não vai ser nada por aí além. O que acaba por também explicar o porquê da Apple preferir equipar os modelos mais baratos, com o A15 do ano passado. (Maiores margens de lucro!)

Afinal de contas, na parte dos processadores mobile, a Apple não tem mesmo grande concorrência. Sendo extremamente provável que o grande rival do A16, acabe por ser o seu antecessor, o A15 Bionic. Segundo o que sabemos, a grande novidade no A16 é mesmo o suporte a memória LPDDR5, o que não fazemos ideia se vai ter um forte impacto na performance do iPhone, ou não. (A memória LPDDR5 é 30% mais eficiente).

Por outro lado, o novo Apple M2 vai ser o primeiro chip da fabricante a tirar partido do processo de 3nm da TSMC. Dando um salto diretamente dos 5nm, para os 3nm. É também muito provável que o M2 seja o primeiro processador da Apple a tirar partido da arquitetura ARMv9.

Um novo SoC M1? Sim!

A Apple já lançou o M1, M1 Pro, M1 Max, e claro, o super interessante M1 Ultra. Mas ao que tudo indica, vamos ter pelo menos mais uma versão, por sua vez baseada em núcleos um pouco mais evoluídos, relativamente ao que já podemos encontrar no mercado. Sendo um processador que muito provavelmente vai servir de base aos novos Mac Pro, sendo mais poderoso que o M1 Ultra.

Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Será a estratégia certa para a Apple? Ou preferia ver os 3nm no iPhone, a servirem de base para um SoC mais poderoso e mais eficiente? Afinal de contas, em termos de bateria, o iPhone continua a precisar de toda a ajuda possível e imaginária. Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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